Agora

Pronta para outra

Adriana Esteves se prepara para outro grande papel; em ‘Amor de Mãe’, nova novela da Globo, ela será Thelma, mãe do personagem de Chay Suede

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Vilã à tarde, heroína à noite. É desse jeito que o público vai poder acompanhar o trabalho de Adriana Esteves, 49 anos, a partir do dia 25 de novembro na Globo, quando estreia a nova novela das 21h, “Amor de Mãe”.

Protagonis­ta ao lado de Regina Casé e Taís Araujo, a atriz vai viver Thelma no horário nobre, personagem muito diferente da Carminha de “Avenida Brasil”, em reprise no Vale a Pena Ver de Novo.

Thelma é uma mulher viúva há mais de 20 anos que vive exclusivam­ente para o filho, Danilo (Chay Suede). Ela viu a própria casa pegar fogo com o marido e o filho dentro e conseguiu salvar o menino. Por isso, acabou se transforma­ndo em uma mãe superprote­tora. “Thelma é uma mulher que coloca a maternidad­e acima de tudo na vida”, diz a atriz.

A personagem vai descobrir que tem um aneurisma e, em meio a um sentimento de esperança —e nunca de amargura, segundo Adriana Esteves—, conhece Durval (Enrique Diaz), que a incentiva a realizar seus desejos e viver a vida intensamen­te. Nesta entrevista, a atriz fala sobre o novo desafio e a expectativ­a com a estreia de “Amor de Mãe”.

A Thelma sofreu muito com a perda do marido e quase perda do filho. Ela é amargurada por isso?

Não, não acho que ela seja amargurada. Nem eu nem os diretores curtimos a amargura. Eu acho que ela é cheia de esperança. Ela recebe a notícia de que tem um aneurisma, em um local muito difícil de fazer cirurgia, e lida [com isso] com criativida­de e esperança e batalha para viver bem enquanto estiver viva.

Ela se sente abandonada quando o filho resolve viver a vida dele?

Ela ama tanto o filho que não se sente nunca abandonada. Ela sempre acha que ele tem as razões dele.

Você fez uma parceria com Chay Suede na novela “Segundo Sol”. Como é contracena­r com ele de novo?

Ele é incrível, baita ator, colega incrível, um prazer passar o dia ao lado dele. Muito talentoso mesmo. Ele desperta em mim muita criativida­de, me bota muito viva. É um ator que me impulsiona.

Você é uma atriz com vários sucessos na carreira. O que te fez aceitar a personagem?

Eu posso te enumerar milhares de motivos para [aceitar] esse convite de Manuela Dias, uma grande autora, mulher brasileira. Tem o José Luiz Villamarim, um dos maiores diretores da TV e do cinema brasileiro­s; contar a história dessas mulheres, dessas mães; estar ao lado de Regina Casé, Taís Araujo, Vladimir Brichta, do grande Murilo Benício. Se eu começar a lembrar o elenco aqui eu não paro de falar, porque é um superelenc­o de atores que eu respeito e admiro muito.

Villamarim disse que a novela da Manuela Dias não tem uma vilã clássica: a vilã é a vida, são as situações da vida. Você concorda?

Concordo, porque a vida pode ser muito cruel. E não é por causa de um vilão, é por causa da falta de oportunida­des a muitas pessoas.

Que elementos lhe foram dados para a preparação da Thelma?

Sou eu que busco. Com base no texto eu vou me informando sobre assuntos semelhante­s aos da história da personagem. Cada ator é de um jeito, cada ser humano é de um jeito. Eu vou até onde minha criativida­de me leva.

Você também é mãe. Como você trabalha a emoção do texto? Leva um pouco da Adriana mãe para a

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Fotos Divulgação/tvglobo Thelma (Adriana Esteves), uma das heroínas de ‘Amor de Mãe’

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