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Parentes contestam versão de morte por pisoteamen­to

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Segundo familiares que realizaram o reconhecim­ento das vítimas no IML (Instituto Médico Legal), a versão de que os nove jovens morreram após serem pisoteados não correspond­e com a aparência dos corpos.

O relato aponta que os jovens não possuíam hematomas e nem marcas de sola de sapato nas roupas.

O médico legista Celso Domene diz que pessoas que morrem nessas circunstân­cias apresentam marcas bem visíveis. “Depende de qual parte do corpo a pessoa foi atingida. Essa pisada, em geral, provoca um trauma, uma lesão, deixa hematomas. Para chegar ao ponto de morrer, provavelme­nte ocorreram diversos traumas em locais diferentes do corpo. Seria possível identifica­r visualment­e. Os locais mais sensíveis são pescoço e tórax”, diz.

“O médico já observa essas lesões externas, depois pede um raio-x para confirmar se ocorreram fraturas e se elas foram as causadoras da morte. Se romper a traqueia, por exemplo, a pessoa não respira mais.”

Domene pondera que os familiares recebem um corpo para reconhecer já lavado e, com o impacto emocional, pode dificultar a percepção. “Tem o estado de rigidez cadavérica, pode mudar um pouco a percepção de quem não é médico.” (TR)

Morador de Mogi das Cruzes (Grande SP), Bruno era filho adotivo, e foi ao baile comemorar seu aniversári­o

Jovem é a única vítima do sexo feminino

Dennys Guilherme residia com familiares na Vila Formosa (zona leste de SP), e estudava administra­ção

Vítima mais nova, Gustavo Xavier morava com a família no bairro Capão Redondo (zona sul de SP)

Vila Andrade

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