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Bolsonaro defende luta Regina Duarte é contra a esquerda nos EUA criticada por ministro

Em encontro com empresário­s em Miami, presidente voltou a citar a Venezuela

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Em discurso na manhã desta segunda-feira (9) durante o Seminário Empresaria­l Brasil-estados Unidos, em Miami, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) disse que é necessário “lutar para que outros países da nossa América do Sul não vivenciem o que está experiment­ando, lamentavel­mente, os nossos irmãos venezuelan­os” e defendeu a luta contra a esquerda.

Além de Bolsonaro, outros políticos que discursara­m no Seminário fizeram menção à situação da Venezuela. Eles disseram ser contra o comunismo e que, por isso, veem a união Brasil e Estados Unidos como um ‘fortalecim­ento’ contra essa ideologia.

Ao se referir à esquerda brasileira, o presidente disse: “Caminhamos desta maneira [na política do governo], temos um inimigo interno ainda forte, a esquerda. Combatemos duramente. Sabemos que não podemos dar trégua ou oportunida­de para eles. Caso contrário, eles voltam. Como voltaram no país ao Sul da nossa querida América”.

Com o pronunciam­ento em português, Jair Bolsonaro também resumiu o histórico do seu mandato.

E disse que o atentado contra ele foi uma tentativa de seus inimigos tentarem pará-lo, mas que isso não foi o suficiente e ele conseguiu vencer as eleições.

O presidente chegou a falar sobre a relação entre o governo brasileiro e os Estados Unidos nos últimos anos. Para ele, é necessário reestabele­cer a confiança entre os dois países.

“O Brasil é importante para os Estados Unidos, assim como os Estados Unidos são muito importante­s para o nosso país”, concluiu.

Pintura

Aproveitan­do a viagem a Miami, nos Estados Unidos, Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, visitaram o estúdio do pintor brasileiro Romero Britto na cidade.

Bolsonaro foi presentead­o com um quadro e ainda ajudou a pintar a gravura feita em homenagem a Michelle. Bolsonaro está nos EUA a convite do prefeito de Miami, Francis Suarez, e teve uma reunião com o presidente Donald Trump. (UOL)

BRASÍLIA O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, criticou publicamen­te a atriz Regina Duarte, secretária especial da Cultura, por ela dizer que há “uma facção” que quer ocupar o seu lugar durante entrevista ao Fantástico, da TV Globo, veiculada no domingo (8).

“O presidente valoriza a Cultura, que deve se espelhar na família tradiciona­l e nos princípios cristãos. Nosso governo tem um norte: a vontade da maioria do povo. Nisso Regina e Bolsonaro devem estar juntos. São seus ministros e secretário­s que devem se moldar aos princípios defendidos pelo presidente da República, não o contrário”, escreveu Ramos no Twitter.

“O uso do termo ‘facção’ em entrevista, sem nomear seus supostos integrante­s, dá a entender que há divisões inexistent­es e inaceitáve­is em nosso governo.”

O ministro é um dos principais conselheir­os de Bolsonaro e foi um dos maiores responsáve­is por levar Regina ao governo. (Folha)

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Alan Santos/pr O presidente Jair Bolsonaro pinta quadro feito por Romero Britto em homenagem à primeira-dama Michelle no estúdio do artista em Miami

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