Jogadores do Brasil e da França dominam Liga dos Campeões
Dos 16 clubes que disputam as oitavas de final da Liga dos Campeões, cujos jogos de volta começarão a ser realizados nesta terçafeira (10), só 2 não têm jogadores brasileiros no elenco: os alemães RB Leipzig e Borussia Dortmund.
Na abertura da rodada de volta do primeiro mata-mata [Valencia x Atalanta e RB Leipzig x Tottenham, às 17h (de Brasília)], a Atalanta pode escalar o zagueiro Rafael Tolói, o Tottenham tem o atacante Lucas Moura, e o Valencia conta com o zagueiro Gabriel Paulista —o atacante Rodrigo nasceu no Rio de Janeiro, mas joga pela seleção da Espanha.
Há um ano, o Brasil teve o maior número de jogadores escalados nas oitavas de final do torneio (26), empatado com a França.
Na rodada de ida das oitavas deste ano, os franceses superaram os brasileiros. Foram 29 aptos a atuar pela seleção campeã mundial, contra 23 capazes de jogar pelo Brasil ou pela Espanha.
Verdade que entre os espanhóis está Thiago Alcântara, nascido em Bari (Itália), crescido no Brasil, filho do campeão mundial Mazinho, grande símbolo do futebol globalizado; e entre os italianos está o meio-campista Jorginho, nascido em Santa Catarina.
O número de brasileiros impressiona porque não há, obviamente, clubes do país na liga. A França tem o Lyon e o PSG. Juntos, os dois alinharam oito franceses nos jogos de ida. Também eram seis brasileiros na soma dos times do Lyon e do PSG.
Dos 17 convocados por Tite que atuam na Europa, 16 jogam na Liga dos Campeões. A exceção é o atacante Richarlison, do Everton, oitavo no último Inglês.
Da última lista da seleção francesa, a atual campeã mundial, 18 dos 23 convocados disputam a liga.
É possível que as partidas de volta das oitavas façam o Brasil empatar outra vez com a França, como no ano passado. Se isso não ocorrer, continuará havendo dois fatos surpreendentes.
O primeiro é como um país de fora da Europa pode ser o primeiro ou segundo com mais jogadores escalados num torneio europeu de clubes. Por décadas, dizemos que no Brasil brotam talentos. Parece continuar sendo assim. Na França, o trabalho de formação é o que explica ser a terra que mais escala jogadores na Liga dos Campeões. (Folha)
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