Polícia investiga possível marca de sengue em carro de filho de PM
A polícia encontrou uma mancha, que pode ser de sangue, no carro supostamente usado pelo sargento Adriano Fernandes de Campos, 41 anos, preso sob a suspeita de participação na morte do adolescente Guilherme Silva Guedes, 15 anos, no último dia 14, após o garoto ser abordado por dois homens armados em Americanópolis (zona sul).
O carro está registrado no nome do filho do policial, que não utilizava o veículo, segundo a polícia. O PM nega participação no crime.
“O lumiol reagiu a uma mancha lá [no tapete do lado do motorista]. Que teve 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
1º
PT 9.206
4.257
3.942
8.432
5.091
0.928
189
PTSP 0.565
0.181
8.510
7.314
9.509
6.079
102
PTN 8.692
3.033
1.447
0.800
6.384
0.356
362
PTNSP
2º
3º
4º
5º
6º
7º
- reação [química], teve. Agora precisamos ver se essa realmente é sangue”, explicou o delegado Fábio Pinheiro, diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
O luminol é uma composto químico que reage quando entra em contato com algumas substâncias, entre elas sangue, auxiliando policiais a encontrar indícios que não podem ser vistos a olho nu.
Laudo afirma que o jovem foi morto com dois tiros na cabeça. A polícia aguarda a conclusão de outro laudo, com o qual irá investigar de qual arma partiram os tiros.
A Corregedoria da PM entregou ao departamento de homicídios pistolas, calibre ponto 40, usadas por dois policiais do CPA/M6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6), do ABC, onde trabalhava o único suspeito preso.
Também foram apreendidas duas armas de policiais, do 22º Batalhão, e três do 3º Batalhão da PM, ambos na zona sul.
O corpo do adolescente foi achado em Diadema (ABC). Ele teria sido confundido com uma pessoa que invadiu um galpão onde a empresa de segurança do sargento trabalhava. (AH)
Veículo, segundo a polícia, teria sido usado na morte de adolescente