Cria do Tricolor, Léo Natel deve ser o próximo reforço do Timão
Desprezado pelo técnico Fernando Diniz, o jogador está próximo de se tornar jogador corintiano
O Timão deve assinar contrato de quatro temporadas com o atacante Léo Natel, de 23 anos. Formado nas categorias de base do São Paulo, o jogador era considerado uma das apostas do ex-goleiro Rogério Ceni.
No entanto, no Tricolor, o atacante não chegou a ter uma sequência e acabou sendo emprestado para alguns clubes. Agora, após o término de seu vínculo, ele ficou livre para fechar com o Alvinegro sem que houvesse qualquer tipo de compensação financeira.
Antes disso, os representantes do jogador e o São Paulo até chegaram a discutir outras possibilidades de transferência. Propostas do exterior surgiram na mesa, mas não se chegou a um acordo. No segundo semestre do ano passado, o jogador retornou ao Tricolor após o empréstimo para o Apoel, do Chipre.
Sem ser utilizado pelo time de Fernando Diniz, Natel treinou em horários alternativos e o interesse do Corinthians surgiu. O arquirrival até tentaram negociar com o São Paulo a liberação antecipada do atacante — uma possibilidade era a manutenção de parte dos direitos do atleta. Mais uma vez sem acordo, o jogador assinou um pré-contrato com os corintianos para iniciar a sua nova trajetória quando terminasse o vínculo com os tricolores.
O Corinthians vai ficar com 70% dos direitos do jogador, sendo que 30% serão do próprio atacante. A expectativa é de que ele se apresente já nesta quarta-feira (1º) para integrar o elenco alvinegro.
Além de defender o Apoel, Léo Natel vestiu a camisa do Fortaleza. O jogador foi um dos reforços solicitados por Rogério Ceni, quando assumiu a equipe cearense. Lá teve bom desempenho até ser cedido ao Apoel.
No São Paulo, ele também chegou a participar do elenco profissional quando o ex-goleiro era o treinador da equipe. Pelo time cearense, ele disputou 13 partidas e marcou dois gols no campeonato estadual.
Antes de surgir no Tricolor, o atacante passou pela base do Benfica, de Portugal. Para contar com jogador na base, em 2016, o São Paulo havia desembolsado R$ 500 mil por 70% dos direitos econômicos. (UOL)