Ciclone-bomba já provocou ao menos 9 mortes na região sul
Uma pessoa segue desaparecida; ventos foram sentidos em São Paulo e no Mato Grosso do Sul
Ao menos nove pessoas morreram por causa de um ciclone-bomba, registrado desde terça-feira (30), no sul do Brasil. Os mortos foram em Santa Catarina. Também há a suspeita de um morto no Rio Grande do Sul. As informações são de equipes de Defesa Civil.
Pelo menos uma pessoa está desaparecida em Brusque (SC). O fenômeno provocou queda de árvores, destelhamentos e falta de luz. Nesta quarta (1), os ventos registrados foram de até 130 km/h. O ciclone tem causado ainda mar agitado e ressaca marítima.
O ciclone-bomba também provocou vendavais nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, além da região costeira do Sudeste.
Na terça-feira (30), a região metropolitana de São Paulo ficou sob classificação de perigo potencial, com ventos entre 40 km/h e 60 km/h e baixo risco de queda de galhos de árvores.
O Instituto Nacional de Meteorologia registrou alertas de vendaval, com os graus de perigo e de perigo potencial para diversas regiões dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Os alertas de perigo ocorreram nas áreas leste, sul, sudoeste, centro-norte e pantanal do Mato Grosso do Sul. No estado de São Paulo, os ventos foram sentidos nas regiões de Bauru, Araraquara, Piracicaba, Itapetininga, Presidente Prudente, Marília e Assis, de acordo com os dados do Inmet.
Em Santa Catarina, a Defesa Civil confirmou mortes em Tijucas (três), Chapecó, Santo Amaro da Imperatriz, Governador Celso Ramos, Ilhota, Itaiópolis e Rio dos Cedros (um em cada).
Um dos mortos em Tijucas não resistiu após ser atingido por uma estrutura não especificada. A queda de árvore matou uma idosa de 78 anos em Chapecó, enquanto um homem perdeu a vida depois de ser atingido por fios de alta tensão em Santo Amaro do Imperatriz. No Rio Grande do Sul, um homem de 53 anos teria morrido após ser soterrado durante um deslizamento de terra em Nova Prata, na Serra. A informação não foi confirmada. (Folha e UOL)