Botafogo é punido e perde um mando de jogo
Federação penaliza o Alvinegro por não pagar taxas do jogo contra a Cabofriense
A guerra entre a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e a dupla Botafogo e Fluminense teve mais um capítulo nesta quarta-feira (1º), desta vez com consequências para o clube alvinegro.
O Botafogo foi punido com a perda de um mando de campo por não pagar as despesas da partida contra a Cabofriense, no último domingo (28), quando goleou por 6 a 2, no Engenhão.
No comunicado emitido pela Ferj, a entidade faz questão de frisar que o Botafogo possui “um débito vultuoso com a Ferj em relação a despesas de borderô inadimplidas e apuradas em diversas outras partidas passadas”, e ainda ressalta que o Alvinegro já antecipou todas as suas cotas de TV referentes a 2020
Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo, fez novas críticas à Ferj. De acordo com o dirigente, o clube não quitou tais valores porque “discorda plenamente dos custos operacionais apresentados”, alegando que “as despesas saltaram sem explicação” e que a “a Ferj enviou um batalhão de funcionários para trabalhar em um jogo sem público”.
Além disso, Mufarrej afirmou que, em meio à pandemia de coronavírus, “a Ferj deu aula de como desrespeitar filiados que pensam de forma diferente.”
Botafogo e Fluminense se mostraram contrários a um retorno imediato do Estadual e, em mais de uma oportunidade, tiveram embates com a federação. Nesta batalha, os clubes chegaram a acionar o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
“Não nos surpreende em nada essa postura lamentável da Ferj. Como recebemos essa informação? Com serenidade. O Botafogo vai sempre trazer à baila assuntos que entende ser dos seus interesses, sem medo de represálias ou retaliações. O Clube não vai deixar de se posicionar para apoiar o melhor protocolo, que é aquele que preserva as vidas. Nessa pandemia, a FERJ deu aula de como desrespeitar filiados”, afirmou o dirigente, que fez acusações contra a entidade
“A Ferj enviou um batalhão de funcionários para trabalhar em um jogo sem público. O estádio Nilton Santos já havia sido aprovado pela Vigilância Sanitária. As despesas saltaram sem explicação.” (UOL)