Projeto deve ter mais 300 identificações
Até o fim do primeiro semestre deste ano devem ser retomadas as instalações das placas do Memória Paulistana, segundo Luca Fuser, coordenador do núcleo de Identificação e Tombamento do DPH.
O trabalho, afirma ele, depende da conclusão do processo licitatório para a produção das placas.
O departamento já tem mapeados 466 lugares e fatos históricos da cidade que receberão a identificação. Desses, 150 já têm placas, que começaram a ser instaladas em 2019. A meta é concluir o trabalho ainda este ano. Paralelamente, são feitos novos levantamentos de memórias.
Mapeamento
De acordo com o coordenador, a indicação das placas é feita com base no conhecimento histórico mapeado e de material já produzido pelo departamento. Mas também há participação da população: no ano passado, um concurso do departamento acatou 180 propostas para serem emplacadas.
Essa é uma forma de fortalecer a participação da sociedade civil na apropriação do patrimônio histórico da cidade, ele diz Fuser.
Não há uma determinação de quantos locais da cidade devem receber placas. Ele compara São Paulo com o Rio de Janeiro e Londres, que, segundo Fuser, têm 250 e 900 lugares identificados, respectivamente. “Ainda estamos sentindo qual o ritmo de São Paulo. A proposta é instalar esse ano pelo menos as que já estão mapeadas”, diz o coordenador. (MF)