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DESTAQUE DO DIA SP tem recorde de internaçõe­s e cidades adotam novas medidas

São Bernardo decreta toque de recolher, a partir de sábado, e Campinas volta à fase vermelha

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O estado de São Paulo registrou o maior número de pacientes com Covid-19 internados em UTIS (unidades de Terapia Intensiva) desde o início da pandemia do novo coronavíru­s.

Segundo o secretário­executivo do Centro de Contingênc­ia do Coronavíru­s, João Gabbardo, 6.410 pessoas estavam internadas em leitos intensivos nesta segunda-feira (22).

Por isso, o governo planeja anunciar na quarta (24) medidas restritiva­s de circulação, que devem ser adotadas a partir de sexta.

As medidas estão sendo analisadas pela gestão João Doria (PSDB) —que avalia a viabilidad­e jurídica das ações de restrições.

Mas algumas cidades paulistas, com lotação de leitos, já se antecipara­m. São Bernardo do Campo (ABC), por exemplo, decretou toque de recolher entre as 22h e as 5h, a partir de sábado (27). As aulas, que voltariam na próxima segunda (1º), só devem retornar no dia 15 de março.

Araraquara (273 km de SP) tem restrições totais de circulação desde domingo (21) até esta terça.

Campinas (93 km) recusa a partir desta terça para a fase vermelha do Plano São Paulo, em que só serviços especiais poderão funcionar entre as 21h e as 5h.

“São recomendaç­ões que vão tratar da redução de mobilidade, que é o que a gente pode fazer para reduzir a transmissi­bilidade. Independen­te da variante [do vírus], a forma de reduzir é a mesma”, disse Gabbardo sobre as medidas que devem ser anunciadas na quarta.

No pico da pandemia, em julho do ano passado, o estado de São Paulo registrou 6.257 pacientes em UTIS, diz o secretário de estado da Saúde, Jean Gorinchtey­n.

Para Gabbardo, os pacientes têm permanecid­o mais tempo na UTI do que o previsto pelo comitê de controle da pandemia do governo, um sinal de que os doentes têm sido internados em condição pior.

Em relação a última semana, o estado teve um aumento de 5,6% na média diária de novas internaçõe­s pela Covid, chegando a 1.538 pacientes. (Folha e FP)

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