Médico diz que deve haver um maior monitoramento dos casos
O epidemiologista André Ribas de Freitas, professor da faculdade São Leopoldo Mandic, afirma que há riscos de infecção na escola, mas que, para diminuir as possibilidades de contaminação, é necessário adotar protocolo adequado para monitoramento, rastreamento e isolamento das pessoas que tiveram contato com quem testou positivo para a doença.
Isso porque, segundo o médico, não adianta fazer o isolamento das pessoas somente quando estão sintomáticas. “A transmissão começa dois dias antes do surgimento dos sintomas.”
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de
São Paulo, Benjamin Ribeiro, afirma que os colégios particulares oferecem um ambiente seguro. “O aluno vai estar mais protegido lá do que em casa”, diz Ribeiro.
Para permitir que as unidades operem com somente 35% de suas capacidades, Ribeiro explica que será dada prioridade às crianças de zero a oito anos, que, segundo ele, “têm mais dificuldade com a tecnologia”. (FM)