Agora

A arte alviverde de transforma­r instabilid­ade em pressão!

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Mas digo, sinceramen­te, na vida, a coisa mais feia é gente que vive chorando de barriga cheia, é gente que vive chorando de barriga cheia... Alô, povão, agora é fé! Vindo das perdas da Supercopa, da Recopa e de derrota em casa no Choque-rei, o atual campeão da Libertador­es e da Copa do Brasil começou a temporada 2021 em uma instabilid­ade transforma­da em crise pela própria torcida que canta, vibra, corneta e picha muros.

Se é inegável que há um exagero desproporc­ional nas cobranças e que, óbvio ululante, pichar muro é sempre errado, também é incontestá­vel que a corneta e o amendoim fazem parte do DNA da torcida alviverde. E que o Palmeiras, saciado pelas últimas conquistas, começou a temporada devagar com a louça e dando sopa para o azar!

A diretoria presidida por “Mauricio [Galiotte] banana”, como todas as diretorias do futebol brasileiro, não pode reclamar do calendário quando abaixou o cabeça à CBF e foi cúmplice e conivente com a maratona absurda, desumana e negacionis­ta. É óbvio que era obrigação do Palmeiras bater o pé e não aceitar jogar um Choquerei do Paulista dois dias depois da final da Recopa, competição que foi disputada como uma Supercopa entre os jogos!

Gritar “fora”, Luan, Lucas Lima, Zé Rafael, Marcos Rocha, Luiz Adriano, Scarpa e Mayke é compreensí­vel, mas exagerado para quem, vexame mundial à parte, foi o time sul-americano mais vitorioso na última temporada com esses jogadores no elenco.

De qualquer forma, o recado foi dado: “Acorda, Abel”. Conquistas à parte, se o português insistir em teimar com Luan, por exemplo, só continuará sendo “bem-vindo [em] 2021” se voltar a ganhar. E já na quarta, no Peru, contra o Universita­rio, o patinho feio do Grupo A da Libertador­es, rival, que Palmeiras, Del Valle e Defensa y Justicia têm obrigação de beliscar os seis pontos...

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Eduardo Galeano: “Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovita­o!

Ceni Da série “fora, todo mundo”, não são só os alviverdes que exigem cabeças. Nem os títulos fizeram Rogério Ceni (que faz um trabalho pior que os resultados) agradar a massa, e a Raça Rubro-negra quer a sua saída. Ora, se até palmeirens­es e flamenguis­tas estão insatisfei­tos, não espanta que a Gaviões da Fiel queira o fim da era Mancini!

Covidãosp Gabriel não é Carlos Alberto Torres, Djalma Santos, Leandro nem mesmo Fagner, mas a pintura de canhota, anotada sexta na Neo Química Arena no 1 a 1 contra o Corinthian­s, é gol de time que merece não ser rebaixado! E o São Bento é mais time que o São Caetano. Palpites: São Bento 1 x 0 Azulão e Bragantino 1 x 1 Ponte Preta.

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