‘Se Al Duhail não pagar até 15 de maio, Dudu volta’, diz Galiotte
Presidente afirma que o clube do Qatar tem que pagar seis milhões de euros (R$ 40 mi) à vista
O presidente do Verdão, falou, nesta quarta-feira (21), em entrevista à ESPN Brasil, sobre a possível volta de Dudu, que está emprestado para o Al Duhail, do Catar. O cartola explicou a situação e do ex-camisa 7 e revelou que conversou com o atacante nesta terça-feira (20). O jogador está emprestado até o maio e tem valor de compra fixado no contrato.
“Se eu pudesse escolher eu queria ficar com o Dudu. A gente sabe do potencial e identificação com o torcedor. Conversei ontem com o Dudu. Ele está retornando hoje para o Catar, ficou alguns dias no Brasil. Temos um negócio definido. Se o Al Duhail não pagar à vista até o dia 15 de maio, ele volta”, explicou o presidente.
No acerto por empréstimo ficou estipulado que, ao término, o clube do Qatar deveria pagar seis milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões) na cotação atual.
O cartola também falou de como a diretoria está tentando contornar a turbulência após a perda dos títulos da Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-americana. Isso provocou protestos de torcedores, com direito a pichações nos muros do estádio Allianz Parque, direcionados a ele, jogadores e ao técnico Abel Ferreira.
Obviamente que ele não se conforma com isso, obviamente ele ficou chateado com o nome dele sendo pichado, mas ele entende que faz parte da vida, do papel do torcedor. O palmeirense é extremamente exigente”, contou o cartola, que assegurou que tudo está calmo na relação com o treinador.
“Conversei muito com o Abel durante o voo [para Lima], também conversamos aqui no hotel. O fato é que ele é muito intenso. Ele cobra de todo mundo. Ele ainda está se adaptando ao futebol brasileiro. Não temos tempo para treinar e ele vem de um futebol em que os clubes treinam. É um processo complicado. Agora, essa garra que ele tem, é da natureza dele; alguns ajustes sim, mas temos que entender a essência do profissional”, completou.
Segundo Galliote, a diretoria vai dar ao treinador os reforços, pois também entende que o elenco, dessa maneira, não tem como encarar todas as competições de igual para igual.
“Estamos tentando, sim, contratações pontuais, o elenco precisa de ajustes. Vamos fazer. Entretanto, sempre com responsabilidade. A minha situação seria confortável: contrata e acabou porque daqui seis meses estou saindo. Mas penso no aspecto econômico, administrativo.” (UOL)