País tem 16,5 mil registros de vacinação com 2ª dose diferente
Maioria das pessoas foi vacinada com a Oxford/astrazeneca e recebeu a Coronavac depois
Pelo menos 16,5 mil pessoas vacinadas contra a Covid-19 no país têm registro de primeira dose da Coronavac e a segunda dose da Oxford/astrazeneca ou vice-versa, segundo o Datasus, sistema de informações do Ministério da Saúde.
A maioria (14.791) delas começou a trajetória vacinal contra Covid-19 com a Oxford/astrazeneca e recebeu uma segunda dose da Coronavac. Uma parte menor (1.735 pessoas) recebeu primeiro a Coronavac e depois a vacina de Oxford/astrazeneca. A troca aconteceu em praticamente todo o país, com exceção do Acre e do Rio Grande do Norte.
O protocolo estabelece que os vacinados devem receber o imunizante disponível no posto no dia da vacinação (sem possibilida
Total de doses diferentes
4.471 1.760 1.653 1.231
285
4.186
SP
292
RS
107
RJ
109
BA
1.090
74
GO de de escolha). Na segunda dose, o fabricante precisa ser mantido.
As informações foram tabuladas pela reportagem levando em conta todos os vacinados no país no primeiro mês da campanha
934
103
MG
806
26
PB
620
24
PR
523
24
ES
520
49
DF
519
164
AM MA vacinal (de 17 de janeiro a 17 de fevereiro) que retornaram para a segunda dose até 8 de abril.
“Quem tomou uma dose de um fabricante e outra dose de outro não tomou nenhuma dose completa
421
91
373
91
PA
321
43
PE
232
25
SC
185
21
MT
172
13
PI da vacina”, afirma a imunologista Cristina Bonorino, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e membro dos comitês científico e clínico da Sociedade Brasileira de Imunologia.
150
20
CE
147
99
RO
116
22
AL
88
23
MS
47
TO
Dose 1: Oxford/ Astrazeneca
Dose 2: Coronavac
42
8
AP
Não se sabe ainda se a aplicação de duas vacinas diferentes pode gerar efeitos colaterais distintos dos descritos nos testes de cada imunizante.
Em nota, o Ministério da Saúde diz que foi notificado
36
5
AC
30
5
RN
20
15
Dose 1: Coronavac Dose 2: Oxford/ Astrazeneca
RR
19
2
SE
16.526
1.735
Total sobre 481 ocorrências. “A pasta esclarece que cabe aos estados e municípios o acompanhamento e monitoramento de possíveis eventos adversos a essas pessoas por, no mínimo, 30 dias”, diz em nota. (Folha)