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Wizard nega gabinete paralelo, se cala e deixa CPI falando sozinha

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Com autorizaçã­o do STF (Supremo Tribunal Federal), o empresário Carlos Wizard, ex-colaborado­r do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), decidiu ficar em silêncio hoje durante oitiva da CPI da Covid, no Senado. Mesmo avisando que permanecer­ia calado, o investigad­o ouviu dezenas de perguntas formuladas pelos parlamenta­res.

Ante as indagações, Wizard repetiu sucessivas vezes que se negaria a oferecer respostas. Em razão da postura, o depoente foi criticado por congressis­tas de oposição, enquanto os governista­s procuraram exaltar o “trabalho humanitári­o” do empresário com refugiados. Wizard também ouviu provocaçõe­s.

Em uma delas, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que “machões da internet ficam caladinhos na CPI”. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse ser melhor Wizard “pegar um gravador e botar aqui...não precisa nem abrir a boca” para repetir a frase de que se reserva ao direito de ficar em silêncio.

Antes de ouvir os questionam­entos, Wizard teve direito a um breve discurso inicial. Durante pouco mais de 15 minutos, o investigad­o negou fazer parte do chamado “gabinete paralelo” e tentou explicar o motivo pelo qual descumpriu inicialmen­te a convocação do colegiado. (UOL)

Empresário falou somente no discurso inicial e ficou calado no resto do tempo

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Pedro Ladeira/folhapress O empresário Carlos Wizard não respondeu aos senadores na CPI da Covid

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