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Diretor autorizou R$ 1,6 bi para Covaxin apesar de pendências

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BRASÍLIA O diretor do Ministério da Saúde demitido após relato de que fez pedido de propina foi o responsáve­l por aprovar e autorizar a reserva de R$ 1,61 bilhão para o pagamento pela vacina Covaxin.

Roberto Ferreira Dias destravou o dinheiro em 22 de fevereiro deste ano, em um momento em que faltavam documentos básicos para o negócio, como contrato e regularida­de fiscal na Índia.

Dias ocupou o cargo de diretor do Departamen­to de Logística em Saúde desde o início do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Ele chegou à função em 8 de janeiro de 2019, por indicação atribuída ao deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. O congressis­ta nega.

Um despacho de Dias confirmou a dispensa de licitação para a contrataçã­o da empresa indiana Bharat Biotech, com representa­ção no Brasil feita pela Precisa Medicament­os, que assina o contrato.

O mesmo despacho autorizou a emissão da nota de empenho, a reserva do dinheiro, “em favor da Bharat Biotech, representa­da pela empresa Precisa”, segundo o documento. (Folha)

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