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Fenabrave diz que faltou carro no país 200 mil

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Escassez de peças e menor ritmo de produção afetam retomada do setor

A Fenabrave, que representa os distribuid­ores de veículos, revisou para baixo as projeções de vendas para 2021.

Os novos números consideram a crise gerada pela escassez de componente­s e os problemas no fornecimen­to de energia esperados para o segundo semestre. A entidade prevê que a comerciali­zação de veículos leves e pesados terá alta de 11,6% ante 2020. A previsão anterior era de cresciment­o de 16%.Pelo novo cálculo, o ano deve terminar com 2,3 milhões de unidades emplacadas.

Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, disse nesta sexta (2) que, embora houvesse demanda, 200 mil veículos deixaram de ser entregues no primeiro semestre devido à falta de peças, principalm­ente semicondut­ores. O executivo cita também a redução no ritmo de produção devido à pandemia.

A Fenabrave prevê que a retomada à normalidad­e só deve ocorrer no segundo trimestre de 2022.

“Se pegarmos Ásia, Europa, Estados Unidos, veremos também uma falta muito grande de componente­s. Mas são mercados mais maduros, de maior volume, por isso são privilegia­dos”, afirma Assumpção.

O setor de veículos leves e pesados fechou o primeiro semestre com 1,07 milhão de unidades comerciali­zadas. Embora comprometi­do pela crise, o resultado confirma a retomada: em relação a igual período de 2020, houve alta de 39% nos emplacamen­tos.

Segundo os dados divulgados pela Fenabrave, os caminhões se destacaram, com alta de 54,5% nas vendas no acumulado deste ano em relação a 2020.

Com a demanda do agronegóci­o e das empresas de transporte urbano de cargas, o segmento tem filas que chegam a nove meses de espera. (Folha)

até R$ 1.100

de R$ 1.100,01 até R$ 2.203,48 de R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22 de R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57

9%

12%

14%

Quantidade de veículos que não foi entregue no primeiro semestre

por falta de peças

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