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Ampliação de horário de postos foi uma das estratégia­s usadas

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Algumas cidades adotaram estratégia­s que aceleraram a vacinação contra a Covid-19. Vitória também abriu mais postos das 16h às 20h nos dias úteis, à medida que a campanha foi avançando para pessoas mais jovens, e de fortalecer as equipes aos sábados, quando a adesão é mais alta.

A cidade de Santos (litoral de São Paulo), outra com IDH acima da média e imunização acelerada --40% com a primeira dose até o dia 21--, decidiu não parar a campanha aos domingos e feriados. “Investimos ainda na busca ativa, com os agentes comunitári­os indo até a casa do paciente”, diz o prefeito Rogério Santos (PSDB).

“A questão dos horários é um dificultad­or histórico à vacinação. Existe uma parte consideráv­el da população que não consegue ir durante o trabalho, então é preciso criar alternativ­as”, diz o pesquisado­r em saúde pública Marcelo Gomes, da Fiocruz.

Maringá, município no interior do Paraná com o maior percentual de imunizados no país até então (52%), também apostou num calendário mais ágil, segundo o prefeito Ulisses Maia (PSD). Nesse momento, a cidade vacina os moradores de 39 anos.

“Não ficamos repetindo grupos prioritári­os, como aconteceu no estado, fomos monitorand­o e vendo que dava para avançar logo na idade”, afirma Maia.

As três cidades citam outro ponto em comum para o sucesso: o discurso constante a favor das vacinas, o que fez a adesão da população ser alta. “Aqui não temos problema de gente que não quer vacinar”, diz. (Folha)

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