Bragantino vira no Morumbi e afunda São Paulo na degola

Ah, vira, virou, vira, virou, a Mocidade chegou, virando nas viradas desta vida... Alô, povão, agora é fé! Melhor do começo ao fim no Morumbi, o Bragantino sofreu por transformar excesso de confiança em arrogância, saiu atrás com gol de Rigoni, mas, no segundo tempo, naturalmente, chegou à virada com Alerrandro e Artur.

Se o Braga já era superior no primeiro tempo, quando acabou parcialmente derrotado, ficou ainda mais dominante após as bizarras alterações promovidas por Juan Branda. O auxiliar de Crespo, seja por sua cabeça, seja por ordem do chefe, fora do banco com Covid, desmanchou a equipe. Ninguém coloca Vitor Bueno em campo impunemente. Se era para sacar Reinaldo, o óbvio impunha a entrada de Welington.

E a justiça no placar veio com a bola parada aproveitada pela cabeça de Alerrandro e pelo golaço de Artur do meio da rua.

Se, no Morumbi, foi a organização tática do time do técnico Barbieri que foi preponderante para o sucesso do Braga, o Palmeiras venceu na Ilha do Retiro por 1 a 0 porque tem muito mais qualidade técnica que o Sport.

O gol alviverde resume: Danilo,

que é ótimo meio-campista e não pode ser reserva da equipe de jeito nenhum, fez a jogada e o meia Gustavo Scarpa, disparado o melhor alviverde no Brasileiro, apareceu como se fosse um 9 e guardou. E fim de papo, mais três pontos na tabela.

Estratégias, briga e chances trocadas à parte, o fato é que, se Danilo e Scarpa atuassem pelo Sport, é provável que o resultado seria invertido. Como Thiago Neves e André não são Danilo nem Scarpa, o apito final sublinhou a certeza de que o Palmeiras vai brigar, até o final, pelo título; e o Sport, pela sobrevivência na elite.

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Cepa América? Registremos que, notificações à parte, 524.475 MORRERAM de “gripezinha” no desgovernado país sede da Copa América! E nenhuma palavra a respeito da covarde selecloroquina da CBF!

Charles Bukowski: “Gostava mais quando conseguia imaginar grandeza nos outros, mesmo que nem sempre houvesse”.

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