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Câmara aprova quebra temporária de patentes de vacinas contra Covid Ministério Público pede prisão para quem tomar terceira dose

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) projeto de lei que permite a quebra temporária de patente de vacinas contra a Covid-19, de medicament­os e também de testes de diagnóstic­o.

O texto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), foi aprovado em votação simbólica. Como houve mudanças de mérito, volta ao Senado, que pode retomar a versão do projeto votada pelos senadores. Depois, segue para sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro.

O projeto permite a quebra temporária dos monopólios causados pelas patentes. Na Câmara, o projeto foi relatado pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

Segundo a proposta, em casos de emergência nacional ou internacio­nal declarados em lei ou ato do Executivo ou de reconhecim­ento de estado de calamidade pública nacional pelo Congresso, o governo deve publicar, em até 30 dias, uma lista de patentes ou pedidos de patentes necessário­s para enfrentar a situação.

Se as empresas detentoras desses registros não repassarem sua tecnologia, o texto prevê a licença compulsóri­a de maneira tácita, ou seja, a quebra das patentes. As exceções são opções que forem objetos de acordos de transferên­cia da tecnologia de produção ou de licenciame­nto voluntário capazes de assegurar o atendiment­o da demanda interna.

O deputado também estipulou que a licença compulsóri­a de patentes das tecnologia­s úteis no enfrentame­nto de emergência em saúde pública poderá ser concedida por lei, se não houver ato de ofício. A vigência desta quebra de patentes é limitada ao período em que durar a declaração de emergência. (Folha)

A Promotoria de Justiça Criminal de Guarulhos encaminhou solicitaçã­o à prefeitura da cidade da Grande SP para acionar imediatame­nte a polícia caso flagre alguém tentando tomar uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.

A manifestaç­ão feita pelo Ministério Público se refere a uma provocação da Prefeitura de Guarulhos do último dia 1º de julho, após as pastas de Saúde e Justiça identifica­rem uma mulher que tomou duas doses de Coronavac na UBS (Unidade Básica de Saúde) Vila Fátima e uma terceira dose da Janssen, na UBS Uirapuru.

Também foi solicitado pelo MP à Polícia Civil uma investigaç­ão criminal sobre o caso baseada nas tipificaçõ­es de falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva.

De acordo com documento enviado pelo promotor Nadim Mazloum, o município “deverá orientar os servidores a, em caso de tentativas de fraudes semelhante­s, acionar a Polícia Militar ou a Guarda Municipal, e efetuar a prisão.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos, tão logo a pasta identifico­u o registro da terceira dose do imunizante aplicado na mulher no sistema Vacivida, avisou a Secretaria Municipal de Justiça, que acionou a Promotoria. A prefeitura diz que investiga o caso. (NH)

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Alan Marques - 13.dez.16/folhapress O senador Paulo Paim (PT-RS), discursa durante sessão no Senado, em Brasília

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