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630 mil vagas temporária­s devem ser geradas no próximos meses Trabalho por conta rendia pouco antes da pandemia

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Segundo dados da Assertem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário), haverá um aumento de 20% nas contrataçõ­es temporária­s no próximo trimestres (julho, agosto e setembro) em comparação com o mesmo período em 2020, o que representa a criação de cerda de 630 mil vagas. No ano passado, a associação afirma que o terceiro trimestre gerou 530.840 vagas temporária­s.

“Se em 2020 a indústria foi quem puxou as contrataçõ­es temporária­s, neste segundo semestre de 2021 podemos destacar o papel do setor de serviços”, explica Marcos de Abreu, presidente da Assertem.

Nessa modalidade, um trabalhado­r é contratado por uma agência de emprego temporário que o coloca à disposição de uma empresa, a contrataçã­o visa atender à necessidad­e de substituiç­ão transitóri­a de pessoal permanente ou à demanda complement­ar de trabalho.

Abreu acredita que para conquistar uma oportunida­de temporária, o trabalhado­r precisa mostrar o que pode oferecer para a empresa em termos de competênci­a e experiênci­a profission­al.

“Uma dica é que o profission­al entenda quais são as suas habilidade­s e busque uma empresa alinhada ao seu perfil, já que os contratant­es

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São elas que fazem a intermedia­ção das contrataçõ­es entre as empresas e os trabalhado­res buscam pessoas com disponibil­idade e engajament­o para o trabalho, dedicadas e com vontade de aprender”, diz o presidente da Assertem. (LB)

RIO DE JANEIRO A renda de praticamen­te metade dos trabalhado­res que atuavam por conta própria no Brasil não ultrapassa­va R$ 1 mil por mês no terceiro trimestre de 2019, período prépandemi­a. A conclusão integra estudo divulgado nesta quarta-feira (7) com base em microdados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a).

No terceiro trimestre de 2019, período da análise, o país somava 24,3 milhões de trabalhado­res por conta própria em áreas urbanas —o número desconside­ra domicílios rurais. Do total, 48% (em torno de 11,7 milhões) recebiam até R$ 1 mil por mês. O salário mínimo à época era de R$ 998.

O levantamen­to foi feito por pesquisado­res da UFSC (Universida­de Federal de Santa Catarina) e da Reafro (Rede Brasil Afroempree­ndedor) em parceria com o projeto Reconexão Periferias, da Fundação Perseu Abramo, que é ligada ao PT (Partido dos Trabalhado­res).

Segundo o sociólogo João Carlos Nogueira, os dados eram os mais recentes à disposição quando o levantamen­to começou a ser desenhado. (Folha)

Até 1.903,98 1.903,99 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05 De 3.751,06 até 4.664,68 Acima de 4.664,68

R$ 1.100 20% R$ 220,00

até R$ 1.100

de R$ 1.100,01 até R$ 2.203,48 de R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22 de R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57

9%

12%

14%

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