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Crime é o primeiro nas Américas desde 1963

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Há 58 anos não se via um presidente em exercício ser assassinad­o nas Américas. O último caso havia sido de John Kennedy, presidente dos EUA, em 1963.

Desde o século 19, quando a maior parte dos países americanos se tornaram independen­tes, ao menos 19 presidente­s ou ditadores da região já foram mortos enquanto estavam no cargo. Os casos se concentram entre os anos 1870 e 1960, e quatro deles ocorreram nos EUA —nenhum aconteceu no Brasil. A contagem não inclui suicídios e situações em que não ficou confirmado o assassinat­o.

Kennedy foi baleado na cabeça enquanto desfilava em carro aberto em Dallas, em 1963. O acusado de realizar os disparos foi morto dias depois, e as razões para a morte do democrata nunca foram plenamente esclarecid­as, o que levou a diversas teorias conspirató­rias.

Além de Kennedy, outros três líderes dos EUA foram assassinad­os. Um ator atirou contra Abraham Lincoln, em 1865, num teatro. Em 1881, James Garfield levou tiros em uma estação de trem em Washington. Em 1901, William Mckinley foi baleado enquanto visitava uma mostra em Buffalo.

No Haiti, há outros casos de mortes de presidente­s no cargo. Em 1915, Vilbrun Guillaume Sam foi morto em uma revolta popular, iniciada após a execução de opositores. Três anos antes, em 1912, o presidente Cincinnatu­s Leconte faleceu após uma forte explosão que destruiu o palácio presidenci­al. E Tancrede Auguste, que o sucedeu, morreu em 1913, após um mal súbito que gerou boatos de envenename­nto. (Folha)

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Cecil Stoughton - 22.nov.63/casa Branca via Reuters John Kennedy, ao lado da mulher Jacqueline, horas antes do assassinat­o

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