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Verdão tem optado por ter mais a posse de bola no Brasileirã­o

Na maior parte dos jogos o Verdão, conhecido por ser reativo, tem ficado mais com a bola nos pés

- DIEGO IWATA LIMA

Na entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras sobre o Santos no sábado (10), o auxiliar João Martins explicou que já era esperado pela comissão técnica que o Peixe tivesse mais posse de bola. E assim foi, segundo o site Sofascore: 64% a 36%.

O substituto de Abel Ferreira explicou que a preocupaçã­o do Verdão era manter seus jogadores bem posicionad­os nas linhas defensivas e que não via perigo na troca de passes santista. “Não queríamos abrir nosso bloco. E se fosse preciso o Santos ficar mais com a bola, tudo bem”, disse Martins.

A tática, entretanto, não foi muito aplicada pelo Palmeiras. Ou, se foi, as circunstân­cias das partidas na maioria das vezes permitiram que o time acabasse tendo a bola por mais tempo do que seus adversário­s neste Campeonato Brasileiro.

Nos onze jogos do time até agora no campeonato, em apenas quatro os comandados de Abel Ferreira tiveram menos posse de bola que seus rivais —também de acordo com o Sofascore. Curiosamen­te, nessas quatro vezes, os adversário eram clubes com camisas de mais tradição: Flamengo, Inter, Grêmio e Santos.

Nos demais sete jogos, o Palmeiras ficou mais tempo com a bola. Inclusive na derrota para o Red Bull Bragantino, na sexta rodada.

Sem recuar

Após a vitória contra o Inter há quatro rodadas, Abel Ferreira afirmou que não pede para seus jogadores recuarem quando abrem o placar. E por mais que, contra o Colorado, os números possam até sugerir o contrário, o Palmeiras realmente teve mais posse de bola na maioria dos jogos em que saiu na frente. Foi assim, por exemplo, contra Chapecoens­e, Corinthian­s, Juventude, Bahia e Sport. (UOL)

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