Bolsonarazo pode até ajudar a seleção da CBF na Copa de 2022 O CARA DA COPA AMÉRICA
Oque será o amahã? Responde quem puder... Alô, povão, agora é fé! A incontestável derrota para a Argentina no Bolsonarazo não deixou a seleção da CBF mais longe do título da Copa do Mundo, que, à vera, é a única coisa que interessa.
Não se trata, de forma alguma, de discurso de mau perdedor. Até porque a camisa amarela que virou uniforme de gado fascista apoiador de genocida apologista de tortura, ditadura, cloroquina e golpe não me representa. E porque, focando exclusivamente na questão esportiva, disse a mesmíssima coisa quando o Brasil (sem Neymar!) venceu a Copa América de 2019 com Cebolinha voando. E daí?
Digo mais, nunca é bom perder e, se não for para vencer, não jogo nem botão com meu filho! Mas, festa argentina sacramentada, avancemos na análise.
Em 1994 e 2002, o Brasil chegou ao Mundial completamente desacreditado, não teve ciclo completo e, na hora, com cortes e surpresas, a seleção ganhou!
Em 1982 e 2006, com timaços, em 2010 e 2014, sob discurso ufanista e pseudopatriótico patético, o Brasil parou na Holanda e levou 7 da Alemanha.
Como o técnico agora é Tite, vale lembrar que, em 2018, ele ficou refém do grupo que dirigiu nas eliminatórias e, por gratidão ou teimosia, morreu abraçado com jogadores que não viviam na Copa o mesmo bom momento da etapa qualificatória.
Viajemos para o Qatar-2022: se o Brasil fosse campeão da Copa América, a tendência seria a de Tite (que é, com todos os defeitos, disparado o melhor técnico brasileiro), por gratidão e cumplicidade, manter o time.
Como eu não vejo o Brasil ganhando a Copa com Danilo, Lodi, Fred, Paquetá e Cebolinha todos titulares, ter sido coadjuvante para a consagração de Messi tem o lado positivo. Não acho absurda a presença de nenhum desses atletas, mas é overdose de gente comum reunida para uma seleção brasileira só! E não precisaria nem apanhar da Argentina para se ligar que Gérson tem de ser titular!
Fred e Paquetá receberam elogios (justos) pela Copa América, mas alguém acredita que um meio-campo com Casemiro, Fred e Paquetá levanta o hexa?
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Samuel Johnson: “O patriotismo é o último refúgio do canalha”. Viva a memória! 44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.