Agora

Leve após o Paulistão, Tricolor luta para reconquist­ar América

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Vem novamente à disputa, meu povo, à luta... Alô, povão, agora é fé! Sem mais o peso incômodo da fila após a conquista estadual e sem chances de lutar à vera pelo título brasileiro, o Tricolor abre contra o Racing os mata-matas da Libertador­es com a esperança de voltar a ser temido e respeitado pelos adversário­s do continente.

Hernán Crespo sabe que a formação tricolor atual não tem nem de longe os mesmos talentos das versões 1992, 1993 e 2005 e que também não contará com o Morumbi apinhado pela torcida que mais ama a Libertador­es, mas, ainda assim, o São Paulo tem mais time que o Racing, apesar de ter acabado atrás da organizada equipe de Avellaneda

na fase de grupos.

Como não há torcida e, pois, pressão extra sobre o visitante além do gramado, o Tricolor tem de ser inteligent­e em não levar gol para chegar à Argentina em melhores condições para avançar às quartas de final para enfrentar, provável e possivelme­nte, o vice-campeão paulista Palmeiras.

Por outro lado, o Racing sabe que se controlar o relógio, segurar o São Paulo e trazer para casa uma igualdade, a equipe pode ir mais longe na competição... O Santos, no ano passado, era muito menos cotado, avançou até a decisão e só perdeu o título nos acréscimos.

E, para os brasileiro­s e argentinos que não torcem nem por

São Paulo nem por Racing, a boa notícia é que estão liberados para torcer contra quem quiser sem o chilique dos sommeliers de torcida alheia como aconteceu, de forma patética, na Cova América, que terminou em título argentino e Bolsonaraz­o!

O São Paulo de Hernán Crespo não é o Brasil! É o Tricolor, e só! Nem o Racing é a Argentina! É a Academia, e só! Sequem e torçam à vontade! A chance de um palmeirens­e torcer para o São Paulo é a mesma de um hincha do Independie­nte vibrar pelo Racing: nenhuma!

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Jorge Luis Borges: “A esperança é o mais sórdido dos sentimento­s”.

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Favoritism­o tricolor Mesmo desfalcado por lesões para o veterano Daniel Alves viver o seu sonho olímpico e longe de viver o melhor momento técnico e físico na temporada, o São Paulo é mais time que o Racing e, em casa, deve dar para abrir alguma vantagem no confronto. Mas não será teta, não! Palpite: São Paulo 1 x 0 Racing.

Mais Libertador­es O “prêmio” pela melhor campanha na fase de grupos é encarar o Boca Juniors. Como os argentinos, tecnicamen­te, são inferiores, a ausência de público na Bombonera fará mais falta que a massa atleticana na volta. Bola por bola, o Galo tem mais. Palpites: Boca Juniors 1 x 1 Atlético-mg e Cerro Porteño 1 x 2 Fluminense.

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