Conheça 15 situações em que é possível sacar a grana do FGTS
Trabalhador pode pegar o dinheiro após demissão, em caso de doença grave ou ao comprar casa
As leis brasileiras definem ao menos 15 situações em que os trabalhadores podem sacar o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Entre as mais conhecidas estão a demissão sem justa causa por decisão do empregador e a compra da casa própria.
Também é possível sacar ao fim de um contrato temporário, ao se aposentar e ao atingir 70 anos. Outra situação em que o acesso ao dinheiro é permitido é quando o funcionário perde o emprego por causa de falência da empresa ou morte do empregador individual.
Em caso de doenças como câncer ou Aids, o trabalhador pode pegar o dinheiro, mesmo se a pessoa acometida for dependente.
Quem for utilizar o FGTS para comprar uma casa deve ficar atento a algumas condições. O imóvel, residencial e urbano, tem de ter valor de até R$ 1,5 milhão e deve ser usado para moradia do titular da conta. O beneficiário deve ter pelo menos três anos de trabalho sob regime do FGTS e não possuir financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação).
Se o saque for de até R$ 3.000, a pessoa pode utilizar o Cartão Cidadão e pegar o dinheiro em casas lotéricas, postos de atendimento eletrônico, salas de autoatendimento e correspondentes Caixa Aqui. Acima dessa quantia, é necessário ir a uma agência da Caixa Econômica Federal.
Outra possibilidade é o saque-aniversário, que permite sacar anualmente parte do FGTS. Quem aderir a esse modelo, porém, não poderá acessar a grana após demissão. O período do saque começa no primeiro dia útil do mês de aniversário e acaba no último dia útil do segundo mês subsequente.
Nesta semana, a Caixa anunciou que irá repassar 96% do lucro do FGTS para 88,6 milhões de trabalhadores. O percentual aplicado será de 1,86% sobre o saldo da conta em 31 de dezembro de 2020. O dinheiro só poderá ser retirado se o cidadão se enquadrar em uma das situações que permitem o saque.