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CPI quebra sigilo de bolsonaris­tas

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Influencia­dores, Ricardo Barros e advogado de Bolsonaro são alvo

BRASÍLIA A CPI da Covid no Senado aprovou nesta quinta-feira (19) a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dois Deputados, e também do advogado Frederick Wassef, que atua para o presidente da República e para um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-rj).

Os requerimen­tos preveem que a Receita Federal repasse as movimentaç­ões financeira­s de Barros e Wassef referentes aos últimos cinco anos.

O argumento usado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é que eles foram citados em depoimento­s colhidos e em documentos. Os dados ajudariam a esclarecer as informaçõe­s já levantadas pela comissão.

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu à CPI um prazo de 24 horas para explicar a quebra do sigilo de Barros após ele pedir a suspensão da medida. No mandado de segurança enviado à ministra, a defesa do deputado argumenta que a quebra foi decidida com base em “ilações já rechaçadas pelos depoimento­s colhidos na própria comissão e na Polícia Federal”.

Também aprovaram as quebras de sigilo de influencia­dores bolsonaris­tas, como Allan dos Santos e Leandro Ruschel, e de canais de apoio ao presidente. Foram quebrados os sigilos de veículos, como Brasil Paralelo e Senso Incomum. (Folha)

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