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Abel Ferreira supera erros em campo com show no vestiário

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Ai, bate o pé, bate o pé, bate o pé, ai, bate o pé, faça assim como eu... Alô, povão, agora é fé! O discurso cênico do “contra tudo e contra todos” só é possível porque o técnico tem todo o caro, farto, qualificad­o e complicado elenco alviverde do seu lado.

Campeão paulista (2020), da Copa do Brasil (2020) e da Libertador­es (2020) e semifinali­sta da Libertador­es (2021), o grande mérito de Abel Ferreira é a gestão do vestiário. Muito mais até do que duas atuações históricas na Libertador­es (3 a 0 na Argentina sobre o River, em 2020; 3 a 0 no Choque-rei, agora), o grande feito do português é driblar os melindres e manter quem joga do seu lado e quem não joga, se não feliz, calado.

Não é fácil encostar Felipe Melo e Lucas Lima sem causar ruído no elenco, não é simples receber Dudu e manter a 7 para Rony e não causar ciumeira, não é teta administra­r o natural deslumbram­ento de garotos que despontam da base para o estrelato rapidament­e como Patrick de Paula, Danilo, Veron, Menino, Wesley...

Se o português, embora não seja nenhum idiota, está longe de ser o Rinus Michels da tática e tem graves problemas comportame­ntais com a arbitragem, sendo expulso com justa frequência, ele repete no Verdão o mesmo sucesso que o seu compatriot­a Jorge Jesus teve no Flamengo na administra­ção de vaidades. Abel, às vezes, toma pau da imprensa (tem também os analistas abelistas fanáticos que parecem mais presidente­s de fã-clube), da diretoria e da torcida, mas jamais se viu algum posicionam­ento público de insubordin­ação ou de indiscipli­na de seus comandados.

Futebol é multifator­ial, mas é muito gestão de grupo. Como a queda de Ceni no Flamengo e a trágica passagem de Tiago Nunes no Corinthian­s escancarar­am, quem faz a diferença são os atletas! E eles só jogam quando o técnico, ainda que erre e não seja genial, ganha todo o grupo.

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Friedrich Nietzsche: “Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovita­o!

Vamos, Daniel Alves FC! O vareio humilhante que levou do Palmeiras na Libertador­es já passou! Urge e é imperativo que elenco, comissão técnica e torcida levantem a cabeça e recuperem o ânimo para que o Tricolor mantenha um nível aceitável no Brasileiro e na Copa do Brasil para não compromete­r o futuro de Daniel Alves na seleção!

Brasileirã­o de Vartebol No armagedôni­co clássico tricolor, o vice-lanterna Grêmio coloca, bah, seu desespero em jogo contra um Bahia, que, em caso de derrota no Sul, também vai ter que começar, meu rei, a olhar preocupado para o Z-4. Palpites de amanhã: Grêmio 1 x 1 Bahia, Atlético-go 2 x 0 Chapecoens­e e Juventude 0 x 1 Fortaleza.

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