Melhorar ataque é desafio no Brasileiro
Invicto há quatro partidas no Brasileirão, com três vitórias e um empate, o São Paulo caminha para o fim do primeiro turno se distanciando cada vez mais da zona de rebaixamento.
Com 17 das 19 partidas disputadas, a diferença é de cinco pontos para o grupo que cairia para a Série B. Por isso, o time de Hernán Crespo agora consegue pensar em objetivos maiores dentro da competição. Para transformar em realidade, no entanto, o rendimento do ataque precisa melhorar.
O São Paulo marcou apenas 14 gols, e é o sétimo pior ataque da competição. O número é influenciado pelo início ruim no Brasileirão, em que conseguiu a primeira vitória apenas na décima rodada. Até o triunfo sobre o Internacional, o São Paulo havia terminado cinco dos nove jogos sem balançar as redes —depois disso foram só dois jogos em oito sem vazar o adversário.
Nesses mesmos oito jogos, foram nove gols no total. O que acontece é que falta volume na criação de jogadas. A equipe de Hernán Crespo tem média de 8,7 chutes por partida, sendo o oitavo time que menos finaliza na competição. Dono do melhor ataque do Brasileirão com 28 gols, o Flamengo tem média de 13 finalizações por jogo, segundo dados do “Sofascore”.
O alto número de lesionados tem ajudado nos números ruins do ataque sãopaulino. A equipe não pôde contar com Luciano por mais de 60 dias. Ele voltou a jogar no domingo (22), contra o Sport. Além dele, Éder também ficou um longo período ausente e Marquinhos ainda se recupera de lesão muscular. Marquinhos e Luciano ainda não balançaram as redes no Brasileirão, enquanto Éder fez um gol.
Apenas dois times acima do São Paulo na tabela têm números parecidos ofensivamente. Corinthians, sexto colocado, e Atlético-go, sétimo, marcaram 16 e 15 gols, respectivamente. (UOL)