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Médico defende uso consciente de medicament­os

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“O paciente pode decidir pelo uso de medicament­os que ele já sabe que são adequados para o problema, e já tenham sido recomendad­os por médicos”, orienta Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor.

Ele admite que, às vezes, escolher as combinaçõe­s mais efetivas e seguras de remédios pode ser difícil até para profission­ais da saúde.

E, mesmo com orientação, o paciente ainda pode extrapolar a dose. Páblius Staduto Braga é reumatolog­ista e médico do esporte, e recorda um caso em que prescreveu a um paciente com osteoartri­te o uso de um medicament­o por cinco dias. No entanto, a pessoa continuou usando o remédio por conta própria, sem contatar o médico — dias depois, voltou ao hospital com dores abdominais e sangrament­o.

Existem ainda as medicações de uso controlado, como psicofárma­cos e opioides, que o paciente pode usar de forma abusiva mesmo com exigência de receita médica.

Apesar dos riscos existirem para todos, alguns grupos são mais frágeis aos efeitos da automedica­ção.

A dica em todos os casos é “sempre fazer contato com um médico quando a dúvida for medicament­os”, segundo Braga. “Desta forma, sentirá mais segurança no momento de tomálo, e terá garantias maiores de estar utilizado o que for mais correto e seguro.” (JS)

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