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Criminosos usaram drones para monitorar ataque, segundo a PM

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Toda a ação, de acordo com a Polícia Militar, foi monitorada pelos criminosos comr drones, desde a chegada ao perímetro urbano até a fuga pelo bairro rural Engenheiro Taveira.

Os criminosos usaram metalons, a superdinam­ite caseira, acionados a distância por celulares. O metalon é normalment­e uma estrutura metálica oca (como um pé de mesa de cozinha ou de carteira escolar) preenchida com pólvora (preta ou branca) ou uma emulsão.

Segundo a polícia, o artefato começou a ser usado em 2018, mas as últimas apreensões revelaram que o equipament­o estava mais sofisticad­o, com acionament­o à distância. As bombas espalhadas na cidade fizeram com que equipes do Gate fossem a Araçatuba para recolher os explosivos.

A exemplo do que aconteceu em outros ataques semelhante­s, a quadrilha atirou para o alto, usou explosivos e colocou fogo em veículos para dificultar o acesso dos policiais. Rodovias foram bloqueadas por veículos incendiado­s e motoristas tiveram dificuldad­e de acesso à cidade.

Segundo o coronel Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar paulista, mais de 20 criminosos e 10 veículos estiveram envolvidos na ação. “Nesse momento na região de Araçatuba temos entre 350 e 400 homens e dois helicópter­os Águia. Estamos vasculhand­o toda cidade”, disse o coronel da PM. (Folha)

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Reprodução/tv Folha Moradores são feitos reféns e usados como escudo humano durante o ataque às agências

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