DESTAQUE DO DIA SP tem a primeira morte pela variante delta do coronavírus
Paciente era uma idosa de 74 anos que morava em Piracicaba e havia tomado duas doses da vacina
A Vigilância Epidemiológica de Piracicaba (160 km de SP) confirmou a morte de uma idosa de 74 anos que, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, foi infectada pela variante delta do novo coronavírus. A morte é a primeira no estado de São Paulo provocada pela cepa.
Segundo a gestão Luciano Almeida (DEM), a idosa tinha comorbidade e foi vacinada com duas doses do imunizante Coronavac.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou que óbito foi reportado pela prefeitura do interior nesta terça-feira (31), segundo análise feita pela Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo). “O Centro de Vigilância Epidemiológica está investigando os detalhes”, afirmou a gestão João Doria (PSDB).
“Além dela, outros cinco casos da variante foram confirmados pela vigilância na última segunda (23), sendo dois homens e três mulheres, das idades de 10, 16, 41, 51 e 52 anos. Todos seguem sendo monitorados”, afirma a prefeitura da cidade do interior, em nota.
A secretaria diz que fez a verificação dos históricos destes pacientes para ‘monitorar os casos e atuar de forma preventiva e evitar a transmissão da doença”. “Até o momento, não houve mais nenhuma confirmação da variante Delta [AY.4] em Piracicaba”, diz o texto.
De acordo com o governo estadual, com a nova classificação da OMS (Organização Mundial de Saúde) para a análise e confirmação de casos da variante Delta, feita no último dia 25, São Paulo soma 764 casos de infectado pela cepa do vírus, incluindo 747 autóctones e 17 importados.
“A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético, um instrumento de vigilância, ou seja, de monitoramento do cenário epidemiológico, que não deve ser confundido com diagnóstico, este sim de caráter individual”, afirma secretaria estadual.
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