Willian no Timão é rara vitória da paixão sobre o negócio

Ai, Corinthians, cachaça do torcedor, colorido em preto e branco, sem preconceito de cor, ai, Corinthians, quando és o vencedor, pobre fica milionário, rindo da própria dor... Alô, povão, agora é fé! “Todo time tem uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”

A frase atemporal de José Roberto Aquino é perfeita para explicar a volta de Willian, o presente de 111 anos oferecido pelo clube fundado por operários em 1º de setembro de 1910 à Fiel.

Corinthiano, maloqueiro e sofredor desde a infância em Ribeirão Pires, formado nas quadras e no terrão do Parque São Jorge, Willian deixou o Corinthians no topo da tabela em 2007 e com os cofres cheios com a sua venda por US$ 19 milhões para o Shakhtar Donetsk... Não há um corinthiano, vivo ou desencarnado, que não tenha certeza absoluta que o Coringão não teria caído naquele Brasileiro caso ele tivesse permanecido.

Após 14 anos, consagrado no futebol europeu e com duas Copas do Mundo no currículo, o corinthiano Willian retorna à sua casa aos 33 anos. É profissional, vai ganhar um bom salário e acrescentar à equipe, mas, para além das questões táticas e técnicas, a contratação de Willian é a vitória da paixão sobre o negócio, a vitória do torcedor em relação aos empresários, o triunfo do sonho de um menino e de toda a sua família em jogar no seu time de infância.

Severino, pai de Willian e responsável por passar o DNA do corinthianismo ao filho, foi entrevistado por TVS, rádios e sites... E, verdadeiramente emocionado, festejou o presente que ganhou do filho. “Dinheiro não é tudo. Se fosse só pelo dinheiro, meu filho continuaria no Arsenal, já que tinha um ótimo contrato. Jogar no Corinthians não tem preço.”

Se o mundo do futebol tem dificuldade de entender a declaração do pai de Willian, a Fiel entende e pensa igualzinho Severino! Vai, Corinthians!

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Sócrates: “O Corinthians não é só um time e uma torcida. É um estado de espírito!”

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!

João Victor Os holofotes corinthianos estão muito direcionados para Giuliano, Renato Augusto e Willian, os experientes ídolos Cássio, Fagner, Gil, Fábio Santos e Jô estão sempre nas manchetes, mas quem está merecendo demais aplausos da Fiel é João Victor. É impressionante a regularidade em nível altíssimo do beque! Zagueiraço!

Corinthians 111 O meu Corinthians dos 111 anos não é formado necessariamente pelos 11 melhores, mas os mais representativos em toda a história do time do povo. Cássio; Zé Maria, Chicão, Domingos da Guia e Wladimir; Sócrates, Luizinho, Neto e Rivellino; Neco e Teleco. Técnico: Tite. Basílio é hors-concours! Parabéns, Timão!