Por seleção, Roger recusou mais grana
Novo camisa 123 do Corinthians, o atacante Roger Guedes foi o reforço que mais tempo demorou para acertar com o clube do Parque São Jorge. Mesmo após oito meses parado, o corintiano se colocou à disposição de Sylvinho para atuar os 90 minutos da partida contra o Juventude, na terça (7), na Neo Química Arena.
“Já tive uma conversa com ele. Desde o dia em que cheguei me sinto muito bem, estava sem treinar há oito meses, mas estava treinando com o meu personal, Ramón, em Criciúma. Na parte física eu estou bem. Se ele [Sylvinho] optar por mim 10 ou 90 minutos vou estar disposto a ajudar”, esclareceu o atleta, que foi integrado ao elenco no início desta semana.
Roger Guedes confessou que abriu mão de uma bolada (cerca de R$ 37 milhões) para interromper seu contrato com o Shandong Taishan, da China, e assinar com o Corinthians. Durante as negociações, no entanto, o jogador também recebeu propostas de outros clubes brasileiros com valores mais expressivos. No entanto, optou em assinar com o clube do Parque São
Jorge por uma questão de planejamento de carreira.
“Quando decidi vir para o Corinthians foi por causa disso, eu tenho o objetivo de vestir a camisa da seleção brasileira. Lá atrás, quando optei em ir para a China, optei certo e pensei no lado financeiro para mim e para a minha família. Tendo essa chance agora no Corinthians espero me destacar novamente, ainda mais aqui, onde a visibilidade é muito grande. Tenho esse objetivo, sim, de chegar à seleção brasileira um dia”, confessou o jogador.
O dono da camisa 123 do
Corinthians já teve seu nome publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF e, portanto, depende apenas da decisão do técnico Sylvinho para estrear pelo seu novo clube.
Ao lado de Giuliano, Renato Augusto e Willian, o atacante é uma das esperanças da torcida de, pelo menos, uma vaga na Copa Libertadores de 2022.
“Tem um turno inteiro pela frente. Lógico que dá para pensar no [título do] campeonato, mas temos que pensar jogo a jogo. Sabemos que está longe, mas dá para chegar.” (UOL)