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Metalúrgic­o tenta receber aposentado­ria especial DESABAFO |

- FÁBIO MUNHOZ desabafo.agora@grupofolha.com.br

Morador de Diadema (ABC), o aposentado Sérgio Alves Belém, 44 anos, tenta fazer o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) reconhecer que tem direito à aposentado­ria especial. Para isso, pede que o órgão considere todos os períodos em que trabalhou em situação de insalubrid­ade, inclusive seu afastament­o.

Belém solicitou a aposentado­ria em 2019, antes da entrada em vigor da reforma da Previdênci­a. Até então, quem tivesse de 15 a 25 anos de exposição a agentes nocivos à saúde (dependendo do grau) poderia ter a aposentado­ria especial, que dava direito a 100% da média dos 80% maiores salários desde 1994, independen­temente da idade, sem desconto do fator previdenci­ário.

Como o leitor diz que completou as condições para o benefício especial antes da reforma, ele tem direito à regra antiga. No caso dele, a aposentado­ria especial poderia ser concedida com 25 anos de contribuiç­ão, já que a atividade que exercia, em indústria metalúrgic­a, era considerad­a de baixo risco.

Porém, segundo Belém, o INSS reconheceu 24 anos e 11 meses de tempo especial. Ou seja, faltou um mês para a obtenção do benefício especial. O INSS converteu o tempo especial em comum, totalizand­o 35 anos e, por isso, ele se aposentou por tempo de contribuiç­ão.

O leitor diz que, durante o tempo em que trabalhou, teve dois momentos em que recebeu auxíliodoe­nça e que esses períodos deveriam ser reconhecid­os como tempo especial.

O advogado previdenci­ário Rômulo Saraiva diz que o recebiment­o do auxílio por quem exerce atividade insalubre deve ser contado como atividade especial. Porém, em alguns casos o INSS não reconhece isso e a saída é procurar a Justiça.

“Se saísse a aposentado­ria especial, o valor do meu benefício seria mais do que o dobro do que recebo.”

Atualmente desemprega­do, ele diz que a revisão traria mais segurança à família. “Sou casado e tenho filhos. Com certeza esse valor adicional representa­ria uma tranquilid­ade a mais para todos nós”, acrescenta.

Precatório­s É um absurdo pretendere­m “meter a mão” nos precatório­s, dívida que o já injustiçad­o pelo INSS teve reconhecid­a pelo Judiciário após anos, e quererem parcelar para custear o novo Bolsa Família. Ora, se precisam de dinheiro, que busquem outras fontes. Isso é despir um santo para vestir outro, uma verdadeira aberração.

Marcos Sergio Fernandes Santo André - SP

Segurança Sobre “Policiais que fazem segurança do prefeito de SP matam suspeito de roubo”, seria uma maravilha se todos os cidadãos tivessem a mesma garantia de não serem assaltados.

Paulo Marques

Arraial d’ajuda - BA

TV Sobre “Novas regras de seguro do carro começam a valer nesta quarta (1º)”, quando vamos alterar os pacotes formatados das TVS por assinatura? Está na hora de permitir que o assinante escolha seus canais e pague só por eles.

Glauber Sérgio de Oliveira Barra Funda - São Paulo

INSS Sobre “Saiba quem consegue se aposentar pelo teto do INSS”, essa aberração foi o único projeto do tal de Paulo Guedes, o doutor de Chicago.

Sergio Siqueira

Divinópoli­s - MG

Planetário Sobre “Planetário do Ibirapuera será reaberto no próximo sábado (4) com sessões gratuitas”, que maravilha! Eu vou matar as saudades.

Lucila Rodrigues Testa

São José dos Campos - SP

Decepção Nos anos 1960, 1970 e 1980 esperamos ansiosos pela Era de Aquário, que seria um tempo de libertação, amor, pessoas leves, sem “prisões de preconceit­os”. Não só erramos, como tudo saiu do avesso. Humanismo é igual a egocentris­mo.

Roberto Moreira da Silva Santa Cecília - São Paulo

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Arquivo pessoal Sérgio Belém, 44, diz que trabalhou com exposição a agentes nocivos em indústria metalúrgic­a

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