Governo Doria e Ministério da Saúde trocam acusações
O governo João Doria (PSDB) e o Ministério da Saúde trocam acusações sobre a falta da vacina Astrazeneca no estado de São Paulo.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o governo federal deixou de enviar cerca de 1 milhão de doses da vacina para São Paulo e esse é o motivo que fez com os municípios paulistas ficassem impossibilitados de aplicar a segunda dose da Astrazeneca. A gestão Doria chamou a falta de vacinas de “apagão”.
Já o Ministério da Saúde afirmou que adiantou o envio de doses da Astrazeneca para São Paulo. “Antecipamos o envio de 315,5 mil doses da vacina previstas para serem entregues até 30 de setembro para a aplicação da segunda dose no estado, em 31 de agosto”, disse o ministério em nota.
A pasta também disse que “não garantirá doses para estados e municípios que adotarem esquemas vacinais diferentes do que foi definido por representantes da União, estados e municípios no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid”.
O governo estadual antecipou a aplicação da terceira dose para idosos, iniciada na última segunda (6) enquanto o calendário do ministério prevê que ela deve começar a partir do dia 15.
A capital é uma das cidades que seguiu as datas destado, mas tem usado a Coronavac para terceira dose.
Procurada para dizer como está a produção da Astrazeneca, a Fiocruz, que fabrica o imunizante no Brasil, disse que um novo lote de 15 milhões de doses deve ser entregue ao Ministério da Saúde a partir do dia 13. Ele está sendo produzido com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) recebido nos dias 25 e 30 de agosto e 3 de setembro.” (MR)