MEC estuda adiar Enem após Supremo reabrir inscrições Seleção de mães para buscar quem falta começa dia 13
Outras opções, como atrasar o dia da prova, também serão avaliadas
Depois de sofrer uma derrota no STF (Supremo Tribunal Federal), o MEC (Ministério da Educação) estuda como irá cumprir a decisão de reabrir as inscrições do Enem para garantir a isenção de taxa a quem faltou na última edição.
Uma das opções avaliadas é pôr os novos inscritos para fazer o exame na mesma data reservada aos presos ou internados. Outra é atrasar a data da prova, atualmente marcada para o fim de novembro.
Na sexta (3), o Supremo decidiu, por unanimidade, que as inscrições do exame devem ser reabertas de maneira gratuita a quem se
Vagas serão dadas para mães que terão a missão de achar estudantes faltosos
ausentou na prova de 2020, sem a necessidade de o estudante apresentar uma justificativa para a falta no ano anterior.
Desde que o edital do Enem 2021 foi lançado, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) se negava a garantir esse direito, vetando a isenção da taxa a quem faltou na prova no ano anterior e não apresentou justificativa. (Folha)
As inscrições para a contratação de 70 mães para ajudar a encontrar alunos que não estão indo aos colégios na rede municipal de São Paulo serão feitas exclusivamente na próxima segunda-feira (13). Elas receberão R$ 1.155,30 por 30 horas semanais, 6 horas por dia, durante três meses.
O POT (Programa Operação Trabalho) Busca Ativa foi anunciado na semana passada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como uma das ações para reduzir a evasão escolar na rede municipal. A Secretaria Municipal
da Educação não deu número de alunos faltosos.
As aulas voltaram no início de agosto com até 100% de alunos nas escolas, desde que haja uma distância de ao menos 1 metro entre eles. Por enquanto, a presença dos estudantes nos colégios não é obrigatória.
As inscrições serão feitas pelo site do Cate www.cate. prefeitura.sp.gov.br das 8h às 18h da próxima segunda. Para participar é necessário atender aos critérios do Programa Operação Trabalho como estar desempregada há mais de quatro meses, ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa da família, morar na capital, não estar recebendo benefícios como o seguro-desemprego, entre outros. (FP)