Rueda nega erro em lesão de Marinho e comenta propostas
O presidente Andres Rueda rebateu as afirmações do atacante Marinho nesta quinta-feira (9), após a apresentação do técnico Fábio Carille. O cartola explicou o processo de recuperação do camisa 11 e ressaltou que em momento algum o clube deu prazo de retorno para o jogador.
Com lesão na na coxa esquerda, Marinho afirmou ter passado por procedimento cirúrgico e que ainda não treina normalmente, indo contra o que o Santos informou à imprensa.
“O entendimento de erro médico não se aplica nesse caso. Marinho vinha se recuperando de fibrose, começou a transição e teve hematoma na coxa esquerda”, contou Rueda. “Não sou médico, mas de tanto falar aprendi a sequência. Primeiro procedimento é uma punção. Com a seringa e agulha se chega a esse sangue coagulado e tenta extrair. Isso foi feito, procedimento normal e era o primeiro a ser feito mesmo. E não deu o resultado esperado. Coxa não desinchou... Com todo apoio da diretoria e equipe médica, Marinho foi para o Hospital Albert Einstein em São Paulo, com o maior especialista da área. Concordou com a punção, mas o volume do hematoma é alto e temos que fazer uma drenagem”, disse.
“Drenagem nada mais é que uma abertura, colocar o dreno e o dreno por capilaridade puxar o sangue. Isso foi feito, colocou-se os pontos e o processo de recuperação foi normal de drenagem. Fez a fisioterapia e está em um processo de readequação, treinando já, para poder jogar quando estiver 100%”, explicou.
“O clube não deu prazo. Drenagem foi feita e, após o procedimento, perguntamos o tempo estimado. E se falou isso, entre 15 dias e um mês. Foi o prazo mais ou menos colocado pelo médico responsável pela cirurgia”, acrescentou.
O presidente do Santos ainda pontuou que há condições com Marinho para que ele seja vendido. O contrato do camisa 11 vai até dezembro de 2022.
“Recebemos propostas, sim, dos Emirados Árabes. Marinho gostaria de ir pela remuneração, o sonho era esse, Emirados Árabes. Não era Europa ou Estados Unidos, era lá. E combinamos de fazer negócio se chegasse proposta aceitável. As três que chegaram não interessaram ao Santos”, afirmou. (UOL)