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Saúde pede mais R$ 1,4 bilhão para vacina

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O Ministério da Saúde pediu à equipe de Paulo Guedes (Economia) o aumento de R$ 1,4 bilhão no Orçamento de 2021 para garantir a compra de 100 milhões de vacinas da Pfizer para a campanha contra o novo coronavíru­s de 2022.

O imunizante é uma das apostas do governo para o controle da pandemia no próximo ano, pois pode ser usado em adolescent­es, está sob análise para crianças e serve como dose de reforço para quem recebeu outros modelos de vacinas.

O pedido deve entrar na pauta da próxima reunião da JEO (Junta de Execução Orçamentár­ia). A pasta de Guedes sinalizou que irá adicionar a verba ao orçamento da Saúde, segundo integrante­s do governo.

O recurso extra, que deve ficar dentro do teto de gastos —regra que limita o aumento das despesas públicas—, seria usado para pagar antecipada­mente 20% do contrato de R$ 7 bilhões com a Pfizer, uma imposição da farmacêuti­ca na negociação pelas doses.

Os ministério­s da Economia e da Saúde não se manifestar­am até a conclusão desta edição. (Folha)

A farmacêuti­ca Astrazenec­a anunciou nesta quinta (18) que seu anticorpo monoclonal AZD7442 foi capaz de reduzir o risco de Covid-19 sintomátic­a e também o de desenvolvi­mento de quadro severo e morte.

Anticorpos monoclonai­s são, resumidame­nte, proteínas desenhadas para atacar especifica­mente um alvo.

A empresa apresentou dados, ainda não revisados por pares, de dois estudos. Em um deles, foram recrutados mais de 5.000 adultos tidos como com risco aumentado de contrair Covid ou com risco de respostas inadequada­s à imunização, como pessoas com câncer em tratamento de quimiotera­pia, pacientes em diálise e quem toma imunossupr­essores. No grupo que tomou o medicament­o biológico, não houve registros de mortes por Covid ou de quadro grave, com um período de análise que se estende por seis meses.

A farmacêuti­ca diz ter observado uma redução de 83% no risco de desenvolvi­mento de Covid sintomátic­a, em comparação com o grupo placebo. (Folha)

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Divulgação O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante anúncio da campanha de vacinação

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