Organização do Carnaval de rua vai ser terceirizada na capital
Administração vai pagar R$ 430,2 mil. Coordenação era feita internamente
Uma mulher de 79 anos foi mordida por um tubarão em Ubatuba (226 km de SP). É o segundo caso de ataque confirmado na cidade do litoral de SP neste mês.
Um estudo realizado pelo biólogo e especialista em tubarões Otto Bismarck Fazzano Gadig, professor doutor da Unesp, confirmou que a mulher foi mordida por um tubarão de médio ou grande porte. Ela se banhava na Praia Grande, em Ubatuba, no domingo (14). Pela análise da mordedura, era possivelmente um tubarão-tigre ou cabeça-chata, comuns no litoral do Brasil.
O primeiro caso registrado foi de um turista francês, no início de novembro, que foi atacado por um tubarão de pequeno ou médio porte, resultando num ferimento na perna direita.
A Prefeitura de São Paulo terceirizou a organização do Carnaval de rua de 2022 para um ex-funcionário da secretaria de Cultura. Ele foi exonerado em março de 2019 por desavenças com a equipe que coordenava os desfile dos blocos.
O ex-assessor de programação cultural Ronaldo Bitello aparece como beneficiário do contrato de R$ 430,2 mil assinado em agosto entre a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e a FDTE (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia), ligada à POLI-USP.
Esse é o primeiro contrato do gênero firmado pela prefeitura, já que a logística dos blocos foi elaborada pelas equipes da administração nas edições anteriores.
O contrato prevê o planejamento de eventos de grande porte na capital paulista, como o Carnaval de rua, por meio de estudos de engenharia. Na prática, a FDTE terá que apresentar levantamentos sobre a infraestrutura necessária nos trajetos pelos quais os blocos irão desfilar e também sugerir novas rotas de acordo com o público estimado.
Resposta
Procurada, a FDTE informou que Bitello, formado em Engenharia, figura como colaborador de projetos desde fevereiro de 2020 e não tem qualquer vínculo com a prefeitura. Procurado, Bitello não respondeu ao pedido de entrevista.
Em nota, a secretaria de Subprefeituras afirmou que irá questionar a fundação sobre o endereço de cadastramento. (Folha)