A relação entre as doenças do corpo e a depressão
Diabetes, epilepsia, hipertensão, infarto, HIV, Parkinson, Alzheimer... São doenças crônicas, com sintomas constantes, como dores, limitações para andar, falta de ar, palpitações etc. Diante de quadros como esses, é inevitável vir à tona problemas da esfera psicológica (tristeza, ansiedade, diminuição da coragem). O infarto, por exemplo, costuma ser seguido de sentimentos de angústia e medo. Isso porque é difícil se adaptar a uma nova realidade. No entanto, o que precisamos considerar é o quanto somos capazes de nos superar. Tal superação, no entanto, acontece de maneira mais efetiva com o suporte da família e amigos. Mas, muitas vezes, não se trata apenas de uma adaptação, e sim do aparecimento de um transtorno mental, especialmente a depressão.
Quem já enfrentou algo semelhante sabe bem a diferença entre se sentir triste e estar deprimido. A depressão também é uma doença crônica e não tratá-la é um convite para o pior que a vida pode trazer: desesperança, vazio, profunda tristeza, insônia, falta de energia, sentimento de culpa, pensamentos de morte e suicídio. Paralelamente a isso, vêm os sintomas incômodos, como suor frio, falta de ar, preocupações constantes com o futuro, insônia, falta ou excesso de apetite. Percebe como as doenças podem ser piores com a depressão? Facilmente a pessoa se abandona... Nessa hora, o apoio da família e amigos, embora seja importante, não é o suficiente. Mesmo que tenha outro mal, busque tratamento para a depressão com especialistas. Tenha em mente que não há nada de absurdo um psiquiatra estar envolvido no tratamento de qualquer outro mal. Aliás, doenças comuns aumentam o risco de depressão e a depressão aumenta a chance de desencadear outros males, já que afeta a produção de hormônios, os sistemas imune e cardiovascular. Cuide-se sempre com terapia, medicação e todo e qualquer procedimento que o psiquiatra indicar.
“Doenças comuns aumentam o risco de depressão e a depressão aumenta a chance de desencadear outros males. Cuide-se com terapia, medicação e todo procedimento que o psiquiatra indicar”