PANORAMA
O TEA pode ser classificado em três níveis: severo, moderado e leve. “No grau leve, que antigamente era chamado de síndrome de Asperger, o indivíduo apresenta as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas de maneira menos intensa. Se amparados de forma correta, conseguem levar a vida normalmente. Já as pessoas com o nível moderado e severo costumam ter atrasos linguísticos significativos, desafios sociais e de comunicação, além de comportamentos incomuns. Também precisam de tratamento e apoio adequados”, afirma Marcella Bianca, neuropsicóloga membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP). As causas do autismo ainda são desconhecidas. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao transtorno, como genéticos e ambientais. Segundo Clay Brites, pediatra, neurologista infantil e um dos fundadores do Instituto Neurosaber, muitos pais de crianças com autismo suspeitam que têm algo diferente antes que elas atinjam 2 anos de idade. Isso porque elas costumam apresentar os sinais abaixo:
Contato visual pobre.
Mais interesse e apego por objetos do que por pessoas.
Sensibilidade a barulhos, cheiros e texturas.
Dificuldade de demonstrar sentimentos e entender linguagens faciais, como se a pessoa está feliz ou triste, por exemplo.
Movimentos e até mesmo falas repetitivas.
Insistência em rotinas e rituais.
Problemas para dormir e manter o sono.
Brincar somente com partes de brinquedos e não querer dividi-los com ninguém.
Manias ou seletividade alimentar.
Incômodo excessivo com abraços e carinhos.