Vamos tirar o dedo dos gatilhos
Oritmo de vida “pé no acelerador” no qual vivemos, muitas vezes, coloca a nossa saúde em risco. E, tão grave quanto isso, nos impede de perceber que alguém ao nosso redor está doente. Às vezes, por comportamentos fora do habitual, uma pessoa grita por socorro ao nosso lado e não percebemos. Afinal, estamos no olho do furacão das pressões cotidianas. O resultado dessa falta de tempo para si mesmo e para o outro pode contribuir para um índice já assustador: segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 800 mil pessoas se suicidam por ano no mundo. A campanha Setembro Amarelo luta para reverter esse quadro. Uma das maneiras de fazer isso é prevenir o suicídio por meio da quebra do preconceito em relação às doenças psiquiátricas, como depressão. Nesta edição, a matéria, com o mesmo nome da ação, escrita pela repórter Júlia Arbex apresenta um verdadeiro guia sobre a questão. No texto, você encontrará informações importantes para entender o assunto de forma ampla, compreender quais são os gatilhos que levam alguém a uma atitude tão drástica e identificar os sinais de alerta do problema. A partir daí, olho aberto para si mesmo e para quem está ao seu lado. Boa leitura! Beijos!
Fabricio Pellegrino
Quanto mais realização pessoal houver, menor será a angústia da morte
Arthur Schopenhauer