Ana Maria

DE Anamaria PARA Ana Bardella

- Fabricio Pellegrino

Há cerca de duas semanas, a repórter Ana Bardella me comunicou que deixaria a equipe de Anamaria para viver uma nova experiênci­a profission­al. Se por um lado meu coração apertou, por outro, vibrou de felicidade. O motivo da minha alegria? Confirmar que não estava errado em acreditar que ela é uma dessas pessoas capazes de gabaritar qualquer teste de qualidade. Ana sempre tirava um pauta ousada da cartola, não fugia da raia quando eu propunha uma matéria com estilo diferente do qual estava acostumada a realizar e, crítica, me chamava para o debate diante de uma sugestão saída da minha cabeça, mas longe da nossa linha editorial. Sim, a danada tem mira, foco, conteúdo. Sempre com muita educação, deixava claro o próprio ponto de vista sem fechar os ouvidos para a réplica. Menina tão rara quanto doce. Um exemplo da personalid­ade meiga dela: em seu última dia conosco, entregou um bilhete para cada pessoa da equipe. Nos recados escritos à mão, uma mensagem de carinho individual. A ação fofa vinha acompanhad­a de um bombom. No meu caso, dois. Tentei pegar o terceiro, mas ela vetou. Porém, a negativa veio daquele jeito, com delicadeza pura. Mas nem pense que se trata de uma garota açucarada. Ana tem pimenta. E com esse tempero extra, despejou serviço e conteúdo em todas as matérias que assinou e publicou em Anamaria. A jornalista seguirá saborizand­o várias reportagen­s por aí, mas a marca registrada dela ficará na história das nossas páginas. Todos nós ganhamos com isso. Ana, parabéns pela trajetória! Estamos orgulhosos e saudosos. Beijos!

Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo

o universo conspira a seu favor

Johann Goethe

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