IDOSOS E JOVENS são a esperança!
Quer na família, quer na sociedade, negligenciar crianças e idosos porque não são produtivos não é sinal da presença forte de Deus
Quão forte é o amor de Deus por seu povo, mesmo que este o tenha abandonado, traído ou até se esquecido Dele, no Senhor há sempre um ardente amor do qual brota a promessa de salvação para cada um de nós. Isso porque o amor de Deus pelo seu povo não conhece ‘descarte’: é grande, é como um fogo que nos torna mais humanos. Negligenciar crianças e idosos não é sinal de Deus.”
O sinal da vida, do respeito pela vida, do amor pela vida, o sinal de fazer a vida crescer – e este é o sinal da presença de Deus em nossas comunidades e também o sinal da presença de Deus que faz um povo amadurecer. A abundância da velhice e da infância. É este o sinal, quando um povo cuida dos idosos e das crianças, os têm como um tesouro, este é o sinal da presença do Senhor. Isso, sim, é promessa de um futuro.”
Vossos anciãos terão sonhos, vossos jovens terão visões. E assim entre eles há uma troca recíproca, o que não acontece quando, pelo contrário, prevalece em nossa civilização a triste cultura do descarte desses seres...”
Isso é uma ruína que nos faz ‘enviar de volta ao remetente’ as crianças que chegam ou nos faz adotar como ‘critério’ fechar os idosos em asilos porque não produzem e impedem a vida normal.
Quando um país envelhece e não há filhos, você não vê carrinhos de nenê nas ruas, não vê mulheres grávidas... Isso é triste. Quando você lê que naquele país há mais aposentados do que trabalhadores, então, isso é trágico! E depois, quando os idosos são negligenciados, criamos uma sociedade estéril, que só pode acabar mal.”
Velhos e jovens são a certeza da sobrevivência de um país, de uma pátria, da Igreja. Portanto, o amor de Deus é sempre semear amor e fazer o povo crescer.
Não cultura do descarte. Párocos, quando à noite fazem o exame de consciência, perguntem isso: ‘Como me comportei hoje com as crianças e com os idosos?’ Essa reflexão nos ajudará muito. Velhos e jovens são a esperança da nação e da Igreja.”