Ana Maria

Uma vaga para quem tem transtorno do espectro do autismo (TEA)?

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De acordo com Jorge, o apoio familiar para engajar e integrar os jovens com TEA é um grande

começo. “Hoje, temos muita iniciativa e pouca técnica voltada ao mercado de trabalho. Discutese bastante sobre a condição da criança, mas fala-se pouco do caso dos adultos”, analisa ele. Outro fato importante: conhecer

as nuances do autismo e a sua realidade. Afinal, ele pode

ser de severo a até o de alta performanc­e, como o espectro de Aspen. “Todos têm condição de serem inseridos. Porém, durante o processo, é necessário apoiar, acompanhar e estabelece­r metas e procedimen­tos. Por exemplo, quem tem autismo não pode ficar ocioso, pois começa a ter

uma manifestaç­ão negativa”, revela Jorge. Quem passa por um processo de empregabil­idade

enfrenta uma triagem que inclui avaliação pedagógica, psicológic­a e passagens por terapeutas ocupaciona­is e médico do trabalho. Tudo para saber onde o indivíduo se encaixa nesse mercado. E também se a

pessoa vai precisar ou não de um acompanham­ento. “Quando

o deficiente é empregado, podemos acompanhá-lo por até um ano. Sempre dando suporte no que for preciso. Algumas mães trazem seus filhos sem acreditar

muito no que ele é capaz, mas ficam surpresas ao vê-los trabalhand­o”, explica Vanessa.

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