Ana Maria

A INVEJA leva à guerra

O verme da inveja nos leva a julgar mal as pessoas, a competir com uma murmuração que mata o outro e não tem consistênc­ia

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Estejamos todos bem atentos aos vermes da inveja e do ciúme, que nos levam a julgar mal as pessoas, a competir na família, no bairro e no trabalho. Eles são a semente de uma guerra, uma tagarelice conosco mesmos e que mata o outro, mas que, se pensarmos bem, veremos que não têm consistênc­ia e acabam em uma bolha de sabão, em um nada!”

Recordemos o ciúme do rei, descrito no primeiro livro de Samuel, que nasce do canto de vitória das jovens, por Saul ter matado mil inimigos, enquanto Davi 10 mil. Tem início assim a inquietaçã­o do ciúme, como um verme que o corrói por dentro. Então Saul sai com o exército para matar Davi. O ciúme é criminoso, procura sempre matar.”

E, para aqueles que dizem ‘sim, tenho inveja disso, mas não sou um assassino’, pensemos bem a respeito: se continuare­m agindo assim, podem acabar mal, afinal se pode matar facilmente com a língua, com a calúnia. Esse sentimento só nos leva à guerra.”

O ciumento é incapaz de ver a realidade e somente um fato muito forte pode abrir seus olhos. Foi assim na fantasia de Saul, o ciúme o levou a acreditar que Davi era um assassino, um inimigo.

Nós também, quando temos inveja, ciúme, fazemos isso. Que cada um de nós pense: por que é que esta pessoa é insuportáv­el para mim? Por que aquela outra nem sequer quero vê-la? Cada um de nós pense o porquê.”

Devemos proteger nosso coração desta murmuração que faz crescer esta bolha de sabão que, depois, não tem consistênc­ia, mas faz tanto mal. E também quando alguém vem até nós para falar de outro, devemos fazê-lo compreende­r que, muitas vezes, ele não fala com serenidade, mas com paixão, e nessa paixão há o mal da inveja e o mal do ciúme. Peçamos ao Senhor a graça de ter um coração transparen­te como o que procura apenas a justiça e a paz. Um coração amigo, que não quer matar ninguém, porque o ciúme e a inveja matam!”

Muitas vezes, procuramos o porquê e descobrimo­s que são fantasias que crescem na murmuração. E, no final, é uma graça de Deus quando o ciumento encontra uma realidade como ocorreu com Saul: o ciúme irrompe como uma bolha de sabão, porque ele e a inveja não têm consistênc­ia.”

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