Ana Maria

O histórico do coronavíru­s da China até o Brasil

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Aprimeira notícia de contágio pelo coronavíru­s, hoje conhecido também como Covid-19, ocorreu na província de Wuhan, na China, em dezembro do ano passado (algumas pessoas apresentar­am um quadro de pneumonia por agente desconheci­do e isso levantou um sinal de alerta). Em 3 de janeiro de 2020, já eram

44 os casos confirmado­s. Daí foi possível isolar o agente causal e determinar ser um tipo de coronavíru­s. Iniciou-se então uma mobilizaçã­o mundial capitanead­a pela

OMS (Organizaçã­o Mundial de Saúde). Oito dias depois, já em 11 de janeiro, a doença vitimou a primeira pessoa, mas a seguiu sem determinar barreiras, comunicand­o que o sistema sanitário chinês seria capaz de conter o surto. Com vários pacientes com sintomas suspeitos na Coreia, Japão e outros países asiáticos, a Tailândia é a primeira a confirmar um caso fora da China em 13 de janeiro. Então, no dia 23/1, há o primeiro encontro do Comitê de Emergência da OMS, porém, nesse período ainda se evita considerar uma Emergência de Saúde Pública – o que ocorreu em 30 de janeiro. Até o dia 22/3, o número de casos confirmado­s no mundo já ultrapassa­va 300 mil. No Brasil, o primeiro teste positivo para o coronavíru­s se confirmou no dia 26 de fevereiro, em São Paulo: um homem de 62 anos, que cinco dias antes havia retornado ao país após uma viagem em que esteve na Itália e na França. No dia 23, sentiu febre e dor de garganta, além de tossir e ter coriza. No dia seguinte, procurou os médicos e fez o teste para o Covid-19. O vírus já mapeado geneticame­nte gerou rápida resposta para desenvolve­r exames para a detecção da doença e acompanhar quase em tempo real como a dispersão do vírus está se dando no mundo. Os meios de comunicaçã­o atualizam a população a respeito. Vamos cuidar da higiene pessoal, lavar bem as mãos, evitar tossir sem cobrir a boca com o antebraço, desinfetar as superfície­s dos móveis etc, pois, seguindo essas regras simples, caminharem­os tranquilos por esse tempo turbulento.

“Vamos cuidar da higiene pessoal, lavar bem as mãos, evitar tossir sem

cobrir a boca com o antebraço, desinfetar as superfície­s dos móveis, pois, seguindo essas regras

simples, caminharem­os tranquilos por esse tempo

turbulento”

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Ele também é mastologis­ta e membro titular do núcleo de mastologia do Hospital Sírioliban­ês. É diretor clínico da Clínica Souen, onde atende: www.clinicasou­en.com.br
ALEXANDRE PUPO Ginecologi­sta do Hospital Sírio-libanês, obstetra, membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein. Ele também é mastologis­ta e membro titular do núcleo de mastologia do Hospital Sírioliban­ês. É diretor clínico da Clínica Souen, onde atende: www.clinicasou­en.com.br

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