Deus não RENEGA sua paternidade
É tão grande o amor de pai que Deus sente por nós, que morreu no nosso lugar. Ele fez-se homem e morreu por nós
Deus jamais renega a sua paternidade. O choro de Davi pela morte do seu filho é profecia do amor de Deus por nós. ‘Meu filho Absalão! Por que não morri eu em teu lugar?’ Este é o grito angustiado de Davi, aos prantos, ao tomar conhecimento da morte do filho. A leitura do livro de Samuel descreve o fim de uma longa batalha conduzida por Absalão contra o próprio pai, o rei Davi, para tomar o trono.”
Resumindo a narração, Davi sofria por aquela guerra que o filho havia desencadeado contra ele, convencendo o povo a lutar ao seu lado contra o rei, a ponto de Davi ter que fugir para Jerusalém para salvar a própria vida. Descalço, com a cabeça coberta, insultado, enquanto outros lhe lançavam pedras, porque todo o povo estava do lado desse filho que o havia enganado, seduzindo o coração das pessoas com promessas.”
O trecho descreve Davi à espera de novidades, quando chega o mensageiro, que diz: ‘Absalão morreu em batalha’. Com a notícia, Davi estremece, chora e diz: ‘Por que não morri em teu lugar?’”
Este pranto de Davi é um fato histórico, mas é também uma profecia. Nos mostra o coração de Deus, o que faz o Senhor conosco quando nos afastamos Dele, o que faz o Senhor quando nós destruímos a nós mesmos com o pecado, desorientados, perdidos. O Senhor é pai e jamais renega essa paternidade.”
Deus não renega os filhos, Deus não negocia a sua paternidade. O amor de Deus chega até o limite extremo. Quem está na cruz é Deus, o filho do Pai enviado para dar a vida por nós. No momento que nós nos afastamos de Deus, busquemos ouvir esta voz: ‘Meu filho, minha filha, por quê?’”
Nós encontramos aquele pranto de Deus quando vamos nos confessar, porque não é como ir à lavanderia para tirar uma mancha, mas é ir até o Pai que chora por mim, porque é pai. É tão grande o amor de pai que Deus sente por nós, que morreu no nosso lugar. Fez-se homem e morreu por nós. Quando olhamos para o crucifixo, devemos pensar nisso: ‘por que não morri em teu lugar?’”