Ana Maria

A DOR de Deus causada pelo homem

Os mais fracos, os pobres e as crianças pagam bem caro pelo comportame­nto da humanidade. O Senhor está entristeci­do

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É tão grande a dor de Deus diante das malvadezas dos homens e seu arrependim­ento por tê-los criado, a ponto de prometer cancelá-los da face da Terra.

Deus tem sentimento­s, Ele não é abstrato de ideias puras e sofre. Este é o mistério do Senhor. Mesmo sendo o pai que nos ama, Deus é capaz de irritar-se. É Jesus que vem e mostra o caminho para nós, com o sofrimento do coração. Mas Deus tem sentimento­s.”

O nosso Deus nos ama com o coração, não nos ama com as ideias. E quando nos acaricia, nos acaricia com o coração e quando nos repreende, como um bom pai, nos repreende com o coração. Ele sofre mais do que todos nós.”

A graça a ser pedida é ter um coração como o coração de Deus, que se pareça com o coração de Deus, um coração de irmãos com os irmãos, de pai com os filhos, de filho com os pais. Um coração humano, como aquele de Jesus, é um coração divino.”

E se Deus é capaz de sentir dor no coração, também nós seremos capazes de sentir dor diante Dele. Não, não é sentimenta­lismo, mas a verdade. Hoje não é diferente dos tempos do dilúvio: existem problemas, as calamidade­s do mundo, os pobres, as crianças, os famintos, os perseguido­s, os torturados, as pessoas que morrem na guerra porque lançam bombas como se fossem balas.”

Eu não creio que os nossos tempos sejam melhores do que os tempos do dilúvio, não creio: ascalamida­des são mais ou menos as mesmas, as vítimas são mais ou menos as mesmas. Pensemos, porexemplo, nos mais fracos, nas crianças. A quantidade de crianças famintas e sem educação que não podem crescer em paz. Sem pais porque foram massacrado­s pelas guerras. Crianças-soldados... Pensemos nessas crianças.”

Há a grande calamidade do dilúvio, há a grande calamidade das guerras de hoje, onde a conta da festa é paga pelos mais fracos, os pobres, as crianças, aqueles que não têm recursos para ir avante. Pensemos que o Senhor está entristeci­do em seu coração e nos aproximemo­s Dele e digamos: ‘Senhor, olhe essas coisas, eu O compreendo’. Consolemos o Senhor: ‘Eu O compreendo e O acompanho’, acompanho na oração, na intercessã­o por todas essas calamidade­s, que são fruto do diabo, que quer destruir a obra de Deus.”

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